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Economia 28/10/2016

em Economia
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Em relação a setembro de 2015, houve queda de 41,7% nas operações de crédito imobiliário.

Em setembro, crédito imobiliário atingiu R$ 3,2 bilhões

Em relação a setembro de 2015, houve queda de 41,7% nas operações de crédito imobiliário.

Os financiamentos imobiliários concedidos pelos agentes financeiros com recursos das cadernetas de poupança caíram 21,5% entre agosto e setembro

Com volume de R$ 3,2 bilhões, o resultado de setembro foi o menor do ano. Parte do baixo desempenho do mês pode ser explicada pela greve de bancários que começou em 6 de setembro e perdurou por mais de um mês, comprometendo a atividade financeira.
Em relação a setembro de 2015, observou-se queda de 41,7% nas operações de crédito imobiliário. Entre janeiro e setembro, os financiamentos imobiliários somaram R$ 33,6 bilhões, montante 45,8% menor do que o registrado em igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses (outubro de 2015 a setembro de 2016) foram destinados R$ 47,2 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança, retração de 48,6% em relação ao montante apurado nos 12 meses precedentes.
Em setembro, 12,2 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, refletindo queda de 32% em relação aos 18 mil imóveis financiados em agosto. Comparadas a setembro do ano passado, as concessões foram 51,1% menores. Entre janeiro e setembro 2016, foram financiados 148,1 mil imóveis, recuo de 47,3% em relação a igual período de 2015, quando 281,1 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. No acumulado de 12 meses (outubro de 2015 a setembro de 2016), o crédito imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 208,4 mil imóveis, com redução de 50,2% relativamente aos 12 meses precedentes (Abecip).

Itália bate China e é 2ª maior produtora de tomates

A demanda global vai aumentar a cota de molhos à base de tomate.

A Itália subiu no ranking dos maiores países produtores de tomate do mundo e alcançou o segundo lugar no final da colheita de 2016, deixando a China na terceira posição e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O anúncio foi realizado por Giovanni De Angelis, diretor da Associação Nacional Industrial de Alimentos e Vegetais Conservados (Anicav) por ocasião do “Dia do Tomate”, em Parma.
De acordo com os dados da Anicav, o tomate “Made in Italy” arrecada cerca de 3,2 milhões de euros, dos quais metade do valor é correspondente às exportações. No entanto, a polpa de tomate é responsável sozinha por metade do volume de exportação. Entre os principais importadores do tomate italiano, estão a Europa com 60% do volume, os Estados Unidos, Japão e Austrália. “As rotas de exportações do tomate industrial sempre seguem primeiro nosso fluxo migratório, depois os restaurantes italianos no exterior, além do uso doméstico em produtos símbolos do Made in Italy, como a pasta e a pizza”, afirmou Angelis.
Segundo estudo apresentado no “Dia do Tomate”, nos próximos anos, a demanda global vai aumentar a cota de molhos à base de tomate. “A Itália já é capaz de responder às novas exigências do mercado, mas o primeiro do mundo se salva por dois motivos: qualidade e tradição. É por isso que nosso objetivo é despertar o mercado interno e ogosto para ser o melhor testemunho da nossa excelência em fabricação nos quatro cantos do planeta”, completou ele (ANSA).

Confiança do Comércio avançou em outubro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,5 ponto em outubro, indo para 81,9 pontos, compensando a queda de 1,7 ponto do mês anterior. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo sexto mês consecutivo, em 2,3 pontos.
“Após registrar altas expressivas entre maio e agosto, a confiança do Comércio Varejista acomodou-se nos dois últimos meses. O nível ainda baixo do ICOM retrata o desempenho do setor cujas vendas continuam a diminuir, embora a taxas decrescentes. Com relação aos meses seguintes, a calibragem para baixo das expectativas mostra que o setor ainda tem dúvidas quanto à velocidade da recuperação do consumo das famílias”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas da FGV/IBRE.
A alta do ICOM em outubro foi inteiramente determinada pelo Índice de Situação Atual (ISA-COM), que subiu 5,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,0 pontos. Houve alta em 7 de 13 segmentos pesquisados (FGV).