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Economia 27/05/2015

em Economia
terça-feira, 26 de maio de 2015


Inflação semanal avança em cinco de sete capitais

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Na média das capitais, o IPC-S subiu de 0,65% para 0,68%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com destaque para a cidade de Salvador, onde a taxa subiu de 0,92% para 0,95% na semana encerrada no último dia 22. Na média das capitais, o IPC-S subiu de 0,65% para 0,68%.

Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O IPC-S é uma versão do Índice de Preços ao Consumidor (IPC): mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre um e 33 salários mínimos mensais. O IPC-S faz pesquisas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.

A cidade do Recife manteve a posição da semana imediatamente anterior e registrou a segunda maior alta: subiu de 0,82% para 0,91%. A cidade de São Paulo registrou igualmente elevação da taxa, que passou de 0,6% para 0,69%. A menor alta foi registrada em Brasília, onde o IPC-S subiu de 0,42% para 0,47%. Belo Horizonte registrou decréscimo: o índice caiu de 0,95% para 0,83%. O índice do Rio de Janeiro também registrou queda de 0,5% para 0,48% (ABr).

Confiança da construção recua 5,1% em maio

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O Índice de Confiança da Construção recuou 5,1% em maio, na comparação com abril, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas. A confiança registrou 72,9 pontos neste mês, o menor nível desde o início da série, que começou em julho de 2010. O índice da situação atual também chegou ao menor nível já registrado, de 59,4 pontos, queda de 6,2% em maio em relação a abril.

Nesse quesito, destaca-se a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 60 pontos. O índice de expectativas apresentou queda de 4,3%: alcançou 86,4 pontos. Nesse quesito, o indicador da expectativa em relação à evolução da demanda nos próximos três meses recuou 4,4% na comparação com o mês anterior.

Ainda no quesito que avalia as expectativas, a maior queda foi registrada em segmentos que dependem do crédito e vinculados a obras públicas, como edificações, que caíram 8,3%, e obras especiais e obras viárias, que sofreram quedas de 7,5% e 7,4%, respectivamente. Segundo a FGV, os cortes nos investimentos, a indefinição do plano de investimento em infraestrutura e as restrições à concessão de crédito bancário refletem na confiança dos segmentos da construção (ABr).

 

Melhora a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas

A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,7% em abril. Isto significa que durante o mês passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 957 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este nível de pontualidade foi um pouco maior que o registrado em março, que havia sido de 95,5%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (abril/14), a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas apresentou pequena elevação já que, no mesmo mês do ano passado, esta fora de 95,3%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a ligeira elevação do nível de pontualidade está compatível com a redução dos valores médios de pagamentos. Ou seja, diante do cenário conjuntural recessivo, as micro e pequenas empresas estão se esforçando em racionalizar custos e efetuar menores aquisições de insumos. Isto acaba gerando redução dos valores médios pagos em seus compromissos financeiros, o que ajuda a conter elevações mais acentuadas dos seus níveis de inadimplência.

Em abril, o valor médio dos pagamentos pontuais caiu 1,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 1.957 contra R$ 1.993). O valor médio mais alto foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas de serviços (R$ 2.080), seguido pelo das empresas comerciais (R$1.966) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas do segmento industrial (R$ 1.862).