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Economia 26 a 28/09/2015

em Economia
sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Construção civil opera com menor capacidade já registrada

A baixa atividade continua contribuindo para a queda no emprego do setor.

A utilização da capacidade de operação do setor ficou em 58% no mês passado, em média. Esse foi o menor percentual da série histórica, iniciada em 2012, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

O crescimento da ociosidade deve-se à ampliação dos prazos de entregas das obras devido aos problemas financeiros dos clientes. Com o adiamento dessas entregas, os recursos e equipamentos continuam nos canteiros de obras, mas sendo utilizados parcialmente.
Além disso, conforme a confederação, os empresários estão sendo surpreendidos por quedas mais intensas da demanda do que as previstas. O nível de atividade em relação ao usual para o mês, que assinalou 28,5 pontos em julho, registrou 27,2 pontos em agosto. O índice varia de zero a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos indicam atividade abaixo do usual.
De acordo com a CNI, a baixa atividade continua contribuindo para a queda no emprego do setor, cujo indicador se mantém abaixo da linha dos 50 pontos. O índice de número de empregados registrou 34,7 pontos em agosto, ante 36 pontos em julho, sinalizando que a retração do mercado de trabalho também se intensificou.
O índice de expectativa sobre o nível de atividade ficou em 39,5 pontos, o de novos empreendimentos e serviços, em 37,9 pontos, o de compras de matérias-primas e insumos recuou para 37,1 pontos e o de número de empregados, 37,3 pontos. O índice de intenção de investimento na construção caiu para 26 pontos, o mais baixo da série que começou em novembro de 2013. Quanto menor o indicador, mais baixa é a intenção de investimento (ABr).

Transpetro coloca em operação o 12º navio do Promef

Transpetro temporario

O navio Marcílio Dias foi entregue à Transpetro na última quinta-feira (24), após cerimônia no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE). Esta é a 12ª embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a entrar em operação. A viagem inaugural do petroleiro será para a Bacia de Campos, onde fará sua primeira operação de carregamento.
O Marcílio Dias é o sexto da série de 10 navios do tipo suezmax encomendados ao estaleiro. Atualmente, há quatro embarcações do Promef em construção, das quais uma se encontra no estágio de acabamentos. Os navios suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e cabotagem, com capacidade de transporte de carga de cerca de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção brasileira diária.
Além do Marcílio Dias, os outros navios do Promef que já estão operando são os seguintes: o gaseiro Oscar Niemeyer; os suezmax André Rebouças, Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; o panamax Anita Garibaldi e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado (Ag.Petrobras).

Vendas caíram 11,7% no varejo paulista em julho

O volume de vendas do varejo paulista caiu 11,7% em julho sobre o mesmo período de 2014, segundo o levantamento ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), elaborado a partir de informações enviadas pela Secretaria da Fazenda do Estado. Já na comparação com junho houve recuo de 1,4%. E, no acumulado do ano, o segmento apresentou retração de 6,2%.
Os dados se referem ao varejo ampliado, que inclui automóveis e material de construção. “O contexto atual nos leva a crer que o comércio paulista continuará em queda até o fim do ano. Não há, por enquanto, sinais que apontem para uma melhora estrutural, tendo em vista o atual momento político e econômico do país”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP.
“A piora das condições financeiras e a menor segurança no emprego, num contexto de maior inflação, menor renda e crédito mais escasso, tem reduzido a confiança do consumidor, e, portanto, sua disposição em comprar durante os próximos meses, sobretudo produtos de maior valor, dependentes de crédito”, completa Burti. Para ele, a perspectiva para 2016 ainda é nebulosa mas se espera o começo de uma reversão do quadro de recessão, ao longo do ano que vem, em direção ao equilíbrio.