Mercado financeiro projeta inflação menor este anoInstituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam um a inflação menor neste ano e em 2017 De acordo com a pesquisa Focus, divulgada toda segunda-feira pelo BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vai fechar este ano em 6,89%, no sexto ajuste seguido. Na semana passada, a estimativa era 7,01%. Para 2017, a estimativa foi ajustada de 5,04% para 5%. Essa foi a terceira redução consecutiva. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017. A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (PIB) este ano, passou pela terceira piora seguida, ao ser ajustada de 3,19% para 3,22%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,30% para 1,23%. Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a Selic encerre 2017 em 13,50%. A expectativa é que a taxa básica termine 2017 em 11% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia (ABr). |
Aumentou em setembro o percentual de cheques devolvidosSetembro teve o segundo maior índice de cheques devolvidos por insuficiência de fundo para o nono mês do ano dos últimos 25 anos, com 2,19% de devoluções do total de emissões. Os números são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, realizado pela Serasa desde 1991. Foram 1.050.504 cheques devolvidos e 48.023.107 compensados. No mês anterior, agosto, registrou-se 2,18% de devoluções, com 1.101.093 cheques que voltaram e 50.602.130 compensados. Os índices apurados no último mês de setembro são menores apenas que os registrados em setembro/2015, que teve 2,21% de devoluções, com 1.212.994 cheques devolvidos e 54.843.905 compensados. No acumulado do ano, o percentual é recorde: 2,34% de devoluções por falta de fundos entre janeiro e setembro de 2016, maior que todos os percentuais registrados nos primeiros nove meses do ano desde o início da série histórica. Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques ainda permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores. | |