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Economia 25/07/2019

em Economia
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Saldo temporario

Saldo do Tesouro Direto chegou a R$ 56,9 bilhões em junho

O estoque do Tesouro Direto fechou junho em R$ 56,94 bilhões, um crescimento de 2,51% com relação ao mês anterior (R$ 55,54 bilhões) e de 16,6% sobre junho de 2018 (R$ 48,8 bilhões).

Saldo temporario

Os títulos mais demandados foram os indexados à taxa Selic. Foto: Jornaldebrasília/Reprodução

Os dados foram divulgados ontem (24) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em junho, as vendas atingiram R$ 2,679 bilhões e os resgates, R$ 1,683 bilhão. Com isso, houve emissão líquida de R$ 996,7 milhões.

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa Selic, que totalizaram R$ 1,31 bilhão, representando 49,09% das vendas. Os títulos indexados à inflação somaram, em vendas,
R$ 937,30 milhões e corresponderam a 34,97% do total, enquanto as vendas de prefixados, totalizaram R$ 427,18 milhões, ou 15,94%.

Em junho de 2019, 157.858 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês superou 4,351 milhões, o que representa aumento de 90% nos últimos 12 meses. O acréscimo de investidores ativos, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, chegou a 37.898 em junho. No total, em junho, havia 1,072 milhão de investidores ativos, uma variação de 73,2% em 12 meses (ABr).

Confiança do Consumidor recua 0,4 ponto em julho

Confianca temporario

As expectativas continuaram sendo revisadas para baixo. Foto: Tânia Rêgo/ABr

Agência Brasil

O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de junho para julho, atingindo 88,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador se mantém em nível baixo em termos históricos.A queda foi provocada pela piora da avaliação dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas recuou 2 pontos, alcançando 97,7 pontos e permanecendo abaixo do patamar de 100 pontos pelo quarto mês consecutivo.

O otimismo quanto à evolução da situação financeira das famílias foi o que mais contribuiu para esse resultado, ao cair 4,1 pontos. Por outro lado, o consumidor está mais satisfeito em relação ao momento atual. O Índice da Situação Atual aumentou 1,9 ponto e foi para 75,3 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias subiu 2,8 pontos.

Segundo a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt, houve muita heterogeneidade entre as respostas dos consumidores. Os de maior poder aquisitivo estão mais otimistas, segundo ela. Entre os demais, as expectativas continuaram sendo revisadas para baixo. “Aparentemente, para o consumidor de baixa renda, a preocupação com o mercado de trabalho e com a situação financeira familiar são ainda os fatores de maior peso a determinar os movimentos da confiança neste ano”.

IOF sobre câmbio de exportações

Agência Brasil

A Receita Federal não cobrará mais o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de câmbio, relativas ao ingresso no Brasil de receitas de exportação. O DOU trouxe ontem (24) uma solução de consulta para esclarecer os exportadores sobre a incidência de IOF e reformular entendimento feito no ano passado.

De acordo com o Fórum de Competitividade das Exportações da CNI, as empresas não conseguem fazer a operação de câmbio de exportação no mesmo dia em que recebe o recurso. “Cerca de 90% desses recursos são internalizados, mas não no mesmo dia, devido a fuso horário, reserva para pagar fornecedores, entre outros motivos”, explicou a gerente de Política Comercial da CNI, Constanza Negri.

Na época, a CNI estimava prejuízos de R$ 3,7 bilhões aos exportadores, este ano, caso a decisão fosse mantida. Segundo Constanza, empresas chegaram a entrar na Justiça contra a Receita para manterem a isenção. Segundo a solução de consulta, no o caso de operações de câmbio relativas ao ingresso no país de receitas de exportação de bens e serviços, a alíquota de IOF é zero.

PIB paulista avançou 0,9% entre abril e maio

O PIB paulista avançou 0,9% entre abril e maio de 2019, na comparação livre dos efeitos sazonais, reflexo dos desempenhos na indústria (0,1%), nos serviços (0,3%) e na agropecuária (2,5%).

No acumulado de 12 meses, o PIB paulista aumentou 1,4%, com crescimento nos serviços (1,4%), estabilidade na indústria (0,0%) e variação negativa na agropecuária (-2,4%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a atividade econômica paulista elevou-se em 5,6%.

Com a inclusão dos dados referentes à atividade econômica em maio, as estimativas de crescimento da economia paulista para 2019 sofreram revisão positiva. Em comparação às projeções anteriores, foram registradas elevações na mínima (de 0,8% para 1,4%), na média (de 1,0% para 1,7%) e na máxima (de 1,3% para 2,0%) – (AI/Seade).