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Economia 23/11/2016

em Economia
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Donald Trump promete tirar EUA do Trans-Pacífico

Recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu retirar o país da Parceria Trans-Pacífico (TPP) em seu primerio dia de governo, em 20 de janeiro

De acordo com o magnata republicano, que venceu as eleições norte-americanas no dia 8 de novembro, logo que assumir a Casa Branca, será oficializada a intenção dos Estados Unidos de abandonar o TPP, que reúne 12 países e é responsável por 40% do PIB mundial. O acordo de livre-comércio foi alcançado em 2015, após sete anos de negociações.
Em um vídeo, Trump anunciou que usará decretos no primeiro dia de governo para tomar medidas em seis áreas importantes: comércio internacional, regulações, segurança nacional, imigração, energia e ética. Apesar do grande temor de medidas drásticas contra imigrantes, já que Trump fez várias ameaças durante sua campanha eleitoral, como a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação de milhares de pessoas, as maiores mudanças devem ocorrer na área comercial.
Além do TPP, o magnata republicano quer tirar os Estados Unidos do Nafta, bloco de livre-comércio da América do Norte com o Canadá e o México. Na área da imigração, Trump começará seu governo investigando abusos na concessão de vistos de trabalhos a estrangeiros. Já para a segurança internacional, o republicano pedirá a elaboração de um plano contra ataques cibernéticos, o que já era uma prioridade para o governo do democrata Obama, que em fevereiro anunciara medidas como esta (ANSA).

Cresceram os gastos de brasileiros no exterior

De janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros somaram US$ 11,901 bilhões.

Os gastos de brasileiros no exterior continuaram a crescer em outubro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (22). Em outubro, as despesas chegaram a US$ 1,421 bilhão, com crescimento de 41,82% em relação a igual mês de 2015 (US$ 1,002 bilhão). Esse foi o terceiro mês seguido de crescimento. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que taxa de câmbio e a melhora nos indicadores de confiança dos consumidores levaram ao aumento dos gastos em viagens internacionais.
“A reação da confiança desde junho é significativa. Essa melhora da confiança também influencia nas decisões de viajar para o exterior”. No acumulado do ano até outubro, os gastos neste ano são menores do que em 2015. De janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros somaram US$ 11,901 bilhões, contra US$ 15,141 bilhões em igual período do ano passado.
As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 434 milhões, no mês passado, contra US$ 435 milhões registrados em outubro de 2015. Nos dez meses do ano, as receitas ficaram em US$ 5,1 bilhões ante US$ 4,786 bilhões em igual período de 2015. Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e as receitas de estrangeiros no Brasil, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 988 milhões em outubro, e em US$ 6.801 bilhões nos dez meses deste ano (ABr).

Diminui a demanda das empresas por crédito

Segundo o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito houve queda de 9,9% na demanda empresarial por crédito em outubro, comparativamente ao mês de setembro. Na comparação com outubro do ano passado, a queda da procura das empresas por crédito foi de 10,7%. No acumulado do ano (janeiro/outubro), a demanda das empresas por crédito registra retração de 1,3% perante o acumulado do mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, reduzindo a demanda por capital de giro, e as elevadas taxas de juros, tornando o crédito mais caro, tem desestimulado a busca das empresas por crédito. A queda da demanda empresarial por crédito foi puxada pelas micro e pequenas empresas, com recuo de 10,4% frente a setembro. Por outro lado, nas médias houve queda de 1,0% na procura por crédito em outubro, ao passo que se manteve estável nas grandes empresas durante o mês passado.