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Economia 23/10/2015

em Economia
quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Desemprego nas principais regiões fica estável em 7,6%

Em setembro de 2014, a taxa era 4,9%.

O desemprego em setembro de 2015 foi estimado em 7,6% em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, segundo a pesquisa do IBGE

Em setembro de 2014, a taxa era 4,9%. A taxa de desocupação em setembro, no entanto, ficou estável em relação a agosto deste ano. Mesmo tendo permanecido estável em 7,6%, a taxa de desocupação das seis principais regiões metropolitanas do país é a maior para os meses de setembro desde setembro de 2009, quando atingiu 7,7%.
O contingente de desocupados, em setembro de 2015, foi estimado em 1,9 milhão de pessoas nas seis regiões investigadas: houve crescimento de 56,6% em relação a setembro de 2014. Isso significa que há mais 670 mil pessoas em busca de trabalho. A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões,em comparação a agosto e retração de 1,8% (menos 420 mil pessoas) na comparação com setembro de 2014.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) não variou na comparação mensal e, frente a setembro do ano passado, caiu 3,5% (menos 409 mil pessoas). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.179,80: ficou 0,8% menor que o verificado em agosto (R$ 2.196,54) e 4,3% abaixo do apurado em setembro de 2014 (R$ 2.278,58).
Regionalmente, os números divulgados pelo IBGE indicam que a taxa de desocupação, entre agosto e setembro, apresentou variação estatisticamente significativa no Rio de Janeiro, onde a taxa de desocupação passou de 5,1% para 6,3%. Emm São Paulo, a taxa registrou movimento oposto: caiu de 8,1% para 7,3%. Nas demais regiões, a taxa ficou estável (ABr).

Regulamentação da profissão de corretor de moda

Marcelo: a leitura de que uma empresa não pode comprar diretamente do fabricante não é correta.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o projeto do deputado Adail Carneiro (PHS-CE), que regulamenta a profissão de corretor de moda. Como tramita em caráter conclusivo, a proposta está aprovada pela Câmara, e deve seguir para análise do Senado. O texto define o profissional como aquele responsável por intermediar a relação entre revendedores e lojistas de confecções que comercializam no atacado roupas, acessórios, calçados e bolsas.
Adail Carneiro relatou à comissão que muitos desses profissionais sofrem pressão por não terem um campo de atuação regulamentado, e pessoas sem formação se apresentam como corretores de moda sem o conhecimento necessário. A proposta exige que o profissional tenha os diplomas de conclusão de ensino médio e do curso de formação de corretor de moda. Quem não os tiver, no entanto, e comprovar o exercício efetivo como corretor de moda até um ano antes de o projeto virar lei, também poderá ser cadastrado como corretor de modas.
O relator da proposta, deputado Marcelo Aro (PHS-MG), defendeu a aprovação do texto, e apenas retirou um artigo que foi considerado muito amplo pela comissão. “Poderia haver a leitura de que uma empresa não pode comprar diretamente do fabricante, e não é essa a intenção da proposta”, disse. Como tramita em caráter conclusivo, a proposta deve seguir para análise do Senado (Ag.Câmara).

Brasil tem uma das maiores taxas de homicídio do mundo

Ao chamar a atenção para os crescentes índices de violência no Brasil, a senadora Ana Amélia (PP-RS), defendeu a aprovação do projeto que apresentou, proibindo o contingenciamento, pelo governo, dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional. Esse projeto está pronto para ir a Plenário, disse a senadora. Ela pediu apoio ainda para uma outra proposta que visa também conter a violência: a que reduz o privilégio do preso quanto ao chamado saidão, benefício de saída temporária em datas comemorativas. Ana Amélia contou que só o Brasil dá essa permissão aos presos.
O projeto que apresentou não pretende acabar com essa saída, mas reduzi-la a uma apenas, e somente os réus primários teriam direito. Esse projeto já foi aprovado pelo Senado e agora está em análise na Câmara. A senadora justifica os projetos, lembrando que no Brasil são registrados todos os anos 59 mil mortes violentas, como homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte:
“Nem o Iraque, que ainda vive a ressaca de um prolongado conflito armado, e agora enfrenta a ameaça jihadista, nem o México, que sofre com uma guerra entre cartéis rivais do tráfico de drogas, conseguiram superar o Brasil no trágico ranking da violência. O país tem uma das maiores taxas de homicídio do mundo”, destacou (Ag.Senado).