Produção de cana-de-açucar deverá ter aumento de 4,4%A produção de cana-de-açúcar deverá chegar a 694,54 milhões de toneladas, de acordo com o 3º Levantamento da Safra 2016/2017, divulgado ontem (20) pela pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Isso representa um crescimento de 4,4% em relação à safra anterior, que foi de 665,59 milhões de t. A área a ser colhida está estimada em 9,1 milhões hectares, aumento de 5,3% se comparada com a safra 2015/16, que foi de 8,6 milhões de hectares. A produção de açúcar deverá atingir 39,8 milhões de toneladas, 18,9% superior à safra 2015/16, que foi de 33,5 milhões de t. Já a produção de etanol deve recuar 8,5% em relação à safra anterior, de 30,5 bilhões de litros, ficando em 27,9 bilhões de litros. A tendência se deve a maior rentabilidade do açúcar. No caso do etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, sua produção deverá ter um aumento de 1,5%, alcançando 11,4 bilhões de litros, impulsionado pelo aumento do consumo de gasolina em detrimento ao etanol hidratado. Na safra anterior, essa quantidade foi de 11,2 bilhões de litros. O etanol hidratado deverá atingir a produção de 16,5 bilhões de litros, redução de 14,3% ou 2,8 bilhões de litros, comparado à safra passada, que foi de 19,2 bilhões de litros, resultado do menor consumo deste combustível. No Sudeste, deverá haver um aumento da área. As chuvas atrasaram a colheita da safra anterior e houve o aumento da quantidade de cana bisada para a atual safra, refletindo num aumento de 7,1% na produção total. As produtividades foram excelentes na safra anterior e as expectativas também são boas para esta safra (Conab). |
Caiu a demanda das empresas por créditoSegundo o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito houve queda de 11,4% na demanda empresarial por crédito em novembro, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com outubro, a queda foi de 0,5%. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, a demanda das empresas por crédito registra retração de 2,3% perante o acumulado do mesmo período do ano passado. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a baixa demanda por capital de giro, tendo em vista o aprofundamento da recessão e as taxas de juros ainda bastante elevadas continuam pesando negativamente sobre a demanda das empresas por crédito. A queda foi puxada pelas micro e pequenas empresas, com recuo de 11,5% frente a novembro/15. Nas médias empresas houve queda interanual de 10,7% na procura por crédito em novembro/16 ao passo que nas grandes empresas, por este mesmo critério de comparação, o recuo foi de 10,6%. No acumulado de janeiro a novembro de 2016 a queda da demanda por crédito nas médias e grandes empresas foram de 12,2% (médias empresas) e de 10,3% (grandes empresas). Já as micro e pequenas empresas estão exibindo menor recuo na demanda por crédito no acumulado de janeiro a novembro de 2016 frente ao mesmo período do ano passado (-1,7%). | Arrecadação chega a R$ 102,245 bilhões em novembroA arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 102,245 bilhões em novembro. Na comparação com novembro de 2015, houve um pequeno aumento real (descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 0,1%. No acumulado do ano, a arrecadação continua em queda. De janeiro a novembro, chegou a R$ 1,162 trilhão, com queda real de 3,16% em relação ao mesmo período de 2015. As informações foram divulgadas ontem (20) pela Secretaria da Receita. Novembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento da arrecadação tributária. Em outubro, o governo arrecadou R$ 148,7 bilhões, o maior volume de recursos já registrado para o mês. O resultado foi impulsionado pelo programa de regularização de ativos, também conhecido como repatriação. O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, concede entrevista esta tarde sobre os dados da arrecadação de novembro (ABr). |