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Economia 17/05/2018

em Economia
quarta-feira, 16 de maio de 2018
INSS temporario

INSS reduzirá agendamento presencial a partir de segunda-feira

INSS temporario

A partir desta segunda-feira (21), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixará de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade urbanos

Agora, o segurado deverá acessar o ‘Meu INSS’ ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.
Atualmente, o segurado precisa agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo’ Meu INSS’ ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência. Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância.
Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido.
Atualmente, o ‘Meu INSS’ tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados e é acessível pelo computador ou celular.
O sistema, que está sendo aprimorado, conta com um canal que permite ao cidadão acompanhar o andamento do seu pedido sem sair de casa, consultar extratos e ter acesso a outros serviços do INSS. O instituto vai ampliar cada vez mais a lista de serviços agendáveis. A partir do dia 24, serviços que antes eram prestados somente no atendimento espontâneo serão realizados com dia e horário marcados, bastando fazer seu agendamento pelo ‘Meu INSS’ ou o telefone 135 (ABr).

Atividade econômica tem queda no primeiro trimestre

Atividade temporario

A atividade econômica registrou queda no primeiro trimestre. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), teve retração 0,13% de janeiro a março, comparado ao último trimestre de 2017, de acordo com dados divulgados ontem (16).
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve crescimento de 0,86% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em março, o indicador apresentou crescimento de 1,05%. Em março, comparado ao mesmo mês de 2017, houve queda de 0,66%. Na comparação com fevereiro, o índice registrou retração de 0,74%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (ABr).

IGP-10 registra inflação em maio

O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10) registrou inflação de 1,11% em maio, taxa superior ao 0,56% de abril. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula taxas de inflação de 3,18% no ano e de 3,58% em 12 meses. A taxa foi puxada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, subiu de 0,70% em abril para 1,55% em maio.
Outro subíndice que teve alta na taxa de inflação foi o Índice Nacional de Custo da Construção, que passou de 0,30% para 0,34%. O Índice de Preços ao Consumidor, que acompanha a variação do varejo, caiu de 0,28% em abril para 0,26% em maio.

Indústria paulista gerou 9,5 mil postos de trabalho em abril

A indústria paulista encerrou abril com geração de 9,5 mil novos postos de trabalho, uma alta moderada de 0,44% em relação a março na série sem ajuste sazonal. No acumulado do ano, o resultado também sofreu variação positiva, com 32 mil novas vagas (+1,50%). Com ajuste sazonal, o índice apresentou recuo de -0,18% no mês. Os dados de Nível de Emprego do Estado foram divulgados ontem (16) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
De acordo com o segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o resultado mostra um viés de baixa para o emprego na indústria paulista. “Apesar de este ser o segundo ano consecutivo em que o emprego em abril apresenta um resultado positivo, os dados estão aquém do esperado, com o nível de emprego industrial exibindo uma recuperação bastante lenta. Por isso, percebemos que há uma perda de fôlego no processo de retomada da atividade econômica”
Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de abril, 13 ficaram positivos, 3, estáveis e 6, negativos. Entre os positivos, os destaques ficaram por conta de produtos alimentícios, com geração de 5.817 postos de trabalho, seguido por coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (+1.435), produtos de metal (+1.397) e veículos automotores, reboques e carroceria (+810). No campo negativo ficaram, principalmente, confecção de artigos do vestuário e acessórios e produtos têxteis (AI/Fiesp-Ciesp).

Recuperação de crédito cresceu 5,1% em abril

O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista SCPC – apontou crescimento de 5,1% em abril, na comparação mensal com ajuste sazonal. Já na análise acumulada em 12 meses, houve queda de 1,6% (maio de 2017 até abril de 2018 frente aos 12 meses antecedentes). Na comparação com o mesmo mês de 2017 a queda foi de 9,6%.
Em termos regionais, na comparação acumulada em 12 meses, observou-se alta na região Sul (4,6%). Em sentido oposto, a região Nordeste foi o destaque negativo (-7,7%), seguido do Norte (-5,3) e Centro-Oeste (-4,0%). O movimento negativo em 12 meses resulta ainda das dificuldades enfrentadas pelos consumidores, com lenta retomada da atividade e mercado de trabalho ainda fragilizado.
Espera-se que com a diminuição da desocupação e melhora na renda, as famílias encontrem situação financeira mais favorável, que permitirá uma evolução mais consistente na recuperação de crédito (SCPC).