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Economia 19 a 21/01/2019

em Economia
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Italia temporario

Itália corre risco de entrar em recessão, diz banco central

A economia italiana corre o risco de voltar a entrar em recessão técnica, segundo boletim divulgado na sexta-feira (18) pelo Banco da Itália – o banco central do país europeu.

Italia temporario

País já teve desempenho negativo do PIB no terceiro trimestre. Foto: ANSA

O Produto Interno Bruto (PIB) sofreu queda de 0,1% no terceiro trimestre de 2018 e, de acordo com o relatório, não há sinais de que a situação tenha melhorado nos três meses seguintes.

“Depois que o crescimento se interrompeu, no terceiro trimestre, os indicadores conjunturais disponíveis sugerem que a atividade pode ter diminuído ainda mais no quarto [trimestre]”, diz o boletim do Banco da Itália. Bastam dois trimestres consecutivos de queda no PIB para o país entrar em recessão técnica.

Além disso, a instituição reduziu de 1% para 0,6% a projeção de crescimento da economia em 2019, número abaixo da expectativa do governo (1%), que torce por uma expansão mais robusta para conseguir financiar seus programas sociais sem elevar a dívida pública, a segunda maior da zona do euro. Recentemente, o ministro do Trabalho e vice-premier da Itália, Luigi Di Maio, disse que o país poderia viver um novo “boom” econômico (ANSA).

Nissan e Mitsubishi estudam processar Ghosn

Nissan temporario

Executivo franco-brasileiro, Carlos Ghosn. Foto: Kimimasa Mayama/EFE

Os comandos das empresas Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar o ex-presidente Carlos Ghosn, o executivo franco-brasileiro de 64 anos. As montadoras o acusam de receber compensação indevida de joint venture. Segundo as empresas, o executivo recebeu cerca de US$ 9 milhões. De acordo com as montadoras, o dinheiro foi pago sob um contrato assinado por Ghosn com a joint venture, sem a aprovação do conselho de administração.

Ghosn chefiou a empresa na Holanda foi membro de seu conselho junto com o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, e o CEO da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko. Saikawa e Masuko disseram que desconheciam a remuneração de Ghosn e que não receberam subsídios da joint venture.

A Nissan e a Mitsubishi informam que consideram o pagamento ilegal e que tomarão medidas, incluindo a opção de entrar com uma ação contra Ghosn por danos. Os promotores de Tóquio indiciam Carlos Ghosn por alegada violação agravada de confiança, bem como subnotificação de sua compensação da Nissan. O executivo nega as acusações.

IGP-M mantem-se estável na segunda prévia de janeiro

Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel, manteve-se praticamente estável, registrando deflação (queda de preços) 0,01% na segunda prévia de janeiro.
Na segunda prévia de dezembro de 2018, a deflação havia sido de 1,15%. A informação foi divulgada na sexta-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

A deflação mais moderada foi provocada por aumentos nos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, continuou com deflação, mas a queda de preços ficou menos intensa de dezembro (-1,74%) para janeiro (-0,26%). O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma deflação de 0,05% na prévia de dezembro para uma inflação de 0,49% em janeiro. Já o Índice de Custo da Construção teve aumento em sua taxa de inflação, de 0,1% para 0,38% no período.

Governo dos EUA não terá representantes em Davos

A Casa Branca cancelou a participação de toda a delegação dos Estados Unidos no Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta terça-feira (22) e vai até sexta (25), por causa da paralisação do governo federal.

O presidente Donald Trump já havia anunciado que não participaria do evento, mas a Casa Branca também desmarcou as presenças dos secretários de Estado, Mike Pompeo, e do Tesouro, Steven Mnuchin.

O governo americano está paralisado desde 22 de dezembro, em função do impasse sobre a construção do muro na fronteira com o México. Trump exige que o Orçamento destine US$ 5,7 bilhões para a obra, mas os democratas, que comandam a Câmara dos Representantes, rechaçam a ideia (ANSA).