Vendas no comércio varejista recuaram em agostoOs indicadores do comércio varejista do país fecharam o mês de agosto com quedas tanto no volume de vendas (-0,6%), quanto na receita nominal do setor (-0,5%), em comparação ao mês de julho, na série com ajuste sazonal O balanço, foi divulgado ontem (18) pelo IBGE. Com isso, as vendas do comércio fecharam os primeiros oito meses com queda acumulada de 6,6%, enquanto a receita nominal fechou com expansão de 5,1%, comparativamente aos primeiros oito meses do ano passado. Os dados indicam que a média móvel trimestral, encerrada em agosto, que vem em trajetória descendente desde maio deste ano para o volume de vendas, fechou negativa em 0,3%, enquanto permaneceu no campo positivo para a receita nominal, em 0,7%. Quando a comparação se dá com agosto do ano passado, série sem ajuste sazonal, o volume de vendas recuou 5,5%. Neste caso, é a 17ª taxa negativa consecutiva no tipo de comparação. Segundo o IBGE, o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) teve variação negativa de 2% no volume de vendas e de 1,2% em receita nominal, em relação a julho, na série com ajuste sazonal. A queda de 0,6% nas vendas de julho para agosto teve predomínio de resultados negativos, atingindo seis das oito atividades pesquisadas, com destaque em magnitude para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, cuja queda foi de 5%; Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – setor de maior peso no conjunto das atividades do varejo –, ao avançar 0,8%, de um mês para o outro, pressionou o comportamento das vendas do varejo e compensou em parte a queda de 0,7% registrada mês anterior. A queda nas vendas entre julho e agosto, na série livre de influências sazonais sazonais, refletem retrações em 23 das 27 unidades da federação, com destaque para a retração de 4,2% verificada no Acre, seguido do Amazonas (-3,3%) (ABr). |
Receita e Procuradoria fecham cerco a fraudes fiscaisUma portaria conjunta da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional vai criar grupos de atuação especial no combate à fraude à cobrança administrativa e à execução fiscal (Gaefis). O objetivo é “identificar, prevenir e reprimir fraudes fiscais que ponham em risco a recuperação de créditos tributários constituídos ou inscritos em Dívida Ativa da União”. Compete ao Gaefis, em relação aos casos selecionados, levar em consideração “a potencialidade lesiva da fraude; o risco de ineficácia da cobrança ou da execução fiscal; e a necessidade de adoção de medidas judiciais urgentes para assegurar a efetividade da cobrança”. Os integrantes do Gaefis reunir-se-ão, no mínimo, mensalmente e, entre outras medidas, devem solicitar o monitoramento patrimonial dos sujeitos passivos ou de terceiros envolvidos no cometimento da fraude à cobrança ou à execução fiscal, com vistas à “proposição de medidas judiciais necessárias ao acautelamento e à recuperação dos créditos tributários constituídos ou inscritos em Dívida Ativa da União, sempre que ocorrer mutação patrimonial que ponha em risco a satisfação de referidos créditos”. Além disso poderão propor ações de busca e apreensão, quebra de sigilo de dados ou outras medidas necessárias à produção de provas para demonstração de responsabilidade tributária ou localização de bens e direitos em nome do sujeito passivo ou de terceiro envolvido em fraude fiscal. | Concessionária deixa de operar teleférico do AlemãoO teleférico do Complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, permanecerá fechado por tempo indeterminado. O sistema de bondes, que liga a estação ferroviária de Bonsucesso a vários pontos do complexo, já estava fechado há cerca de um mês para manutenção. A concessionária Rio Teleféricos pediu a suspensão do contrato de operação do sistema porque está sem receber as verbas do governo do estado desde abril. Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, devido ao agravamento da crise financeira, a prioridade do governo tem sido o pagamento dos funcionários, com os demais pagamentos sendo feitos apenas se houver recursos. Os usuários se queixam da paralisação do serviço. “Está sendo muito difícil, porque na ida e vinda com criança da escola tem [que transpor] um morro enorme”, disse Severina do Ramo, moradora do complexo. O teleférico foi inaugurado em 2011 e, desde março, estava sendo administrado pela Rio Teleféricos. O sistema foi fechado no mês passado para manutenção e havia a previsão de ficar parado por seis meses (ABr). |