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Economia 19/01/2016

em Economia
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Procura por rascunho da declaração do IR quase triplica

O rascunho está disponível na página da Receita na internet.

O planejamento aos poucos encontra espaço em uma das principais obrigações do brasileiro: a prestação de contas ao Fisco

A procura pelo rascunho da Declaração do IRPF quase triplicou em 2016 em relação ao ano passado. Segundo a Receita, 174,8 mil contribuintes baixaram a ferramenta desde que o recurso foi lançado, há seis meses.
O número representa um salto de 153% em relação aos 69 mil contribuintes que usaram o rascunho em 2015. No entanto, representa apenas 0,6% dos cerca de 28 milhões de declarações esperadas para este ano. A ferramenta está disponível na página da Receita na internet e nos aplicativos do órgão para tablets e smartphones.
Usado pela primeira vez em 2014, o rascunho facilita a vida do contribuinte, que não precisa guardar documentos durante o ano inteiro e inserir os dados somente no período de entrega da declaração. Na prática, o rascunho funciona como um gerenciador fiscal, que permite o preenchimento gradual das informações, poupando tempo na hora de entregar a declaração do Imposto de Renda, em março e abril de cada ano.
O contribuinte pode usar a ferramenta até 28 de fevereiro. A partir de 1º de março, quando começa o prazo de entrega da declaração de 2016, o rascunho não poderá ser atualizado. O contribuinte poderá apenas transferir os dados para o programa preenchedor da declaração.

Demanda por crédito cresceu 1,0% em 2015

Foi fraco o desempenho da demanda do consumidor por crédito.

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 1,0% no acumulado do ano de 2015 comparativamente ao ano de 2014. Foi o quarto ano consecutivo de fraco desempenho da demanda do consumidor por crédito já que, no período de 2008 a 2011, o crescimento médio anual da procura do consumidor por crédito foi bem mais expressivo: 7,1% anuais, em média.
A alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito, a alta do dólar e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores, determinaram um desempenho enfraquecido da demanda do consumidor por crédito no ano de 2015, a exemplo do que vem ocorrendo nestes últimos quatro anos.
Na comparação o ano passado, houve retração expressiva na demanda por crédito na faixa menor de renda mensal: queda de 4,2% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês. Nas demais faixas de renda, houve pequenos avanços. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, o crescimento foi de 1,0%; para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 2,2%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 1,3%.