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Economia 19/07/2016

em Economia
segunda-feira, 18 de julho de 2016

IPC-S desacelera na segunda semana de julho

O resultado refletiu na queda de preço na tarifa da conta de luz.

Em sete capitais, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,41% na segunda semana de julho, taxa 0,03 ponto percentual abaixo da registrada na apuração anterior (0,44%).

A maior influência ocorreu no grupo habitação que passou de uma alta de 0,44% para 0,26%. O resultado refletiu, principalmente, na queda de preço na tarifa da conta de luz (de 0,07% para -0,62%). O levantamento é feito pelo Ibre/FGV, em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Metade dos oito grupos pesquisados indicou decréscimos e, em dois deles, houve quedas: vestuário (de 0,1% para 0,07%) e transportes (de -0,13% para -0,16%). Em comunicação, o índice teve variação de 0,09% ante 0,1%.
Em sentido oposto, foram constatadas elevações nos seguintes grupos: alimentação (de 0,82% para 0,89%); despesas diversas (de 0,50% para 0,59%); educação, leitura e recreação (de 0,72% para 0,76%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,54%).
As maiores pressões inflacionárias foram verificadas nos seguintes itens: leite tipo longa vida (15,08%); feijão-carioca (42,12%); passagem aérea (21,53%); plano e seguro de saúde (1,05%) e feijão-preto (31,72%). Já os itens que ajudaram a conter o avanço da taxa inflacionária foram: mamão papaya (-39,90%); cebola (-34,79%); gasolina (-1,25%); manga (-27,88%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,62%) (ABr).

Mercado espera que Selic fique em 14,25%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, na reunião desta semana do Copom, que começa hoje (19) e termina amanhã (20). Mas até o final do ano, a expectativa é de redução da taxa básica. De acordo com as projeções, ao final de 2016 a Selic estará em 13,25%. Em 2017, a expectativa é de mais cortes, que encerrá o período em 11% ao ano.
Para 2017, as instituições financeiras projetam inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), abaixo do teto da meta, em 5,30%, mas ainda longe do centro do objetivo. A projeção anterior para o IPCA em 2017 era 5,40%. Para este ano, a estimativa para o IPCA foi mantida em 7,26%, portanto, acima do limite superior da meta.
Os números constam do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. A estimativa para a queda do PIB foi ajustada de 3,30% para 3,25%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento subiu de 1% para 1,1% (ABr).