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Economia 18/09/2019

em Economia
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Petrobras temporario

Indústria Paulista fechou 5 mil postos de trabalho em agosto

A indústria paulista fechou 5 mil vagas de emprego em agosto na comparação com julho (-0,23%), na série sem ajuste sazonal. No acumulado do ano, o saldo negativo já totaliza -5,5 mil postos de trabalho. Feito o ajuste, a variação se mantém negativa em -0,23% no mês. Os dados foram divulgados ontem (17) pela Fiesp e Ciesp.

O resultado foi convergente com a média para o mês de agosto. Foto: Nacho Doce/Reuters

“O resultado foi convergente com a média para o mês de agosto, observada desde 2011 e influenciado pelos setores de veículos e couro e calçados”, diz José Ricardo Roriz, 2º vice-presidente da Fiesp e do Ciesp. Entre os setores acompanhados pela pesquisa, 50% apresentaram variações negativas, com 11 demitindo, 7 contratando e 11 permanecendo estáveis.

Os principais destaques negativos ficaram por conta de veículos automotores, reboques e carroceria (-1.598), couro e calçados (-1.426) e produtos de borracha e de material plástico (-1.419). No campo positivo ficaram, principalmente, produtos diversos (575); produtos de minerais não-metálicos (443) e celulose, papel e produtos de papel (372).

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 37 Diretorias Regionais do Ciesp. Por grande região, a variação em agosto avançou na Grande São Paulo (inclusive ABCD) (0,25%), no ABCD (0,11%), mas caiu -0,48% no Interior. Entre as 37 diretorias regionais do CIESP, 65% apresentaram resultados negativos, sendo 24 com demissões, 8 estáveis e 5 com contratações (AI/Fiesp-Ciesp).

Produção de suínos foi a que mais cresceu no 2º trimestre

Turismo temporario

O desempenho foi favorecido pela demanda externa, impulsionado pela China. Foto: Lucas Cardoso/Embrapa

Entre as principais atividades pecuárias do país, a produção de suínos foi a que mais cresceu no segundo trimestre de 2019 indicam os dados agora consolidados da pesquisa trimestral do IBGE. Foi o melhor 2° trimestre da série histórica iniciada em 1997, fortalecido por desempenho recorde para meses de abril e maio.

Segundo o instituto, os abates de suínos cresceram 5,2% em relação ao mesmo período de 2018. O desempenho positivo do mercado de carnes foi favorecido pela demanda externa, impulsionada, sobretudo, pela China. Foram abatidas 11,395 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre. Já no mesmo período de 2018, haviam sido 10,835 milhões de cabeças.

Houve crescimento ainda na comparação com primeiro trimestre de 0,9%, uma vez que de janeiro a março o país abateu 11,295 milhões de cabeças de suínos. O abate de 560,38 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período de 2018, foi impulsionado por aumentos em 20 das 25 unidades da federação participantes da pesquisa.

Entre os estados, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+199,00 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+118,62 mil cabeças), São Paulo (+79,90 mil cabeças), Mato Grosso (+61,92 mil cabeças), Minas Gerais (+48,04 mil cabeças) e Paraná (+37,39 mil cabeças). No ranking, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,8% da participação nacional, seguido por Paraná (20,0%) e Rio Grande do Sul (18,5%)- (Redação SI).

Rodada de licitação da ANP terá 17 empresas

Agência Brasil

O Diário Oficial da União publicou ontem (17) a relação das cinco últimas empresas que se inscreveram para participar da 16ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), programada para o dia 10 de outubro. Essas companhias foram aprovadas, durante reunião da Comissão Especial de Licitação (CEL) do órgão.

Somando outras 12, aprovadas em 23 de agosto, sobe para 17 o total de empresas que participarão do leilão, quando serão ofertados 36 blocos nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos, somando uma área de 29,3 mil quilômetros quadrados.

Apenas duas empresas (Enauta e Petrobras) têm capital nacional. As demais são estrangeiras, das quais apenas uma (Petronas) não tem contrato para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.

Todas as empresas inscritas atenderam aos requisitos previstos no edital e estão aptas a participar da rodada. Esclareceu ainda que as companhias só poderão apresentar ofertas para os blocos localizados nos setores para os quais tenham pago taxa de participação e aportado garantia de oferta.

Navios são afundados para revitalizar ecoturismo náutico

Turismo temporario

Navios foram afundados para atrair turistas na costa brasileira. Foto: Reprodução

Agência Brasil

O Ibama, a Secretaria de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio, a Embratur e a Marinha afundaram dois navios na costa de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, na última segunda-feira (16).
A ação faz parte do Programa Nacional de Revitalização do Ecoturismo Náutico proposto pela Embratur com foco no turismo náutico.

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para comentar o assunto e disse que o afundamento vai promover o turismo de mergulho e o abrigo de peixes. De acordo com o diretor de Marketing e Relações Públicas da Embratur, Osvaldo Matos de Melo Júnior, a ideia é reformular políticas públicas que aliem desenvolvimento e sustentabilidade para alavancar o turismo brasileiro.

Os navios Riobaldo e Natureza passaram por um processo de remoção de tinta para evitar a intoxicação da água. Todo o preparo foi acompanhado pelo ICMBio, que desenvolve estudos de impacto ambiental. Segundo o Ministério do Turismo, o afundamento de vagões, aeronaves, embarcações de diversos tamanhos, estátuas gigantes e viaturas blindadas em áreas propicias para o mergulho vão trazer desenvolvimento de pousadas, hotéis e resorts e são prioridade para a pasta.

Petrobras: não há previsão para reajuste de preços

Agência Brasil

A Petrobras informou, por meio de nota, que está monitorando o mercado internacional de petróleo, em função dos ataques a uma refinaria na Arábia Saudita. Os ataques aéreos à refinaria de Abqaiq resultaram na elevação dos preços internacionais do petróleo. Por enquanto, não há previsão de reajuste de preços nos produtos negociados pela estatal, como os combustíveis e derivados de petróleo.

Segundo a Petrobras, a cotação internacional do petróleo apresenta volatilidade e a alta súbita de preços “pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos. A Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próxi-mos dias e não fazer um ajuste de forma imediata”, diz a nota.