64 views 6 mins

Economia 17 a 19/12/2016

em Economia
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
No acumulado de janeiro a novembro, as exportações brasileiras ao mundo árabe somaram US$ 10,3 bilhões.

Crescem as exportações do Brasil para os países árabes

No acumulado de janeiro a novembro, as exportações brasileiras ao mundo árabe somaram US$ 10,3 bilhões.

Levantamento feito pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) mostra que as exportações para os 22 países que integram a Liga Árabe tiveram uma alta de 10% em novembro em relação ao mesmo período de 2015

No mês, as vendas do Brasil à região somaram US$ 935 milhões, com destaque para os embarques de açúcar, minério de ferro, automóveis, tubos de ferro e aço, e carne fresca. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações brasileiras ao mundo árabe somaram US$ 10,3 bilhões.
Foram registrados aumentos de venda significativa também para o Líbano, Omã, Iraque, Bahrein, Djibuti e Líbia. Para o secretário-geral da CCAB, Michel Alaby, “com o aumento do preço do petróleo, a tendência é que os países da região tenham mais divisas para gastar com importações”. As cotações da commodity começaram a subir a partir de 30 de novembro, quando a Opep ratificou o chamado Acordo de Argel, que prevê redução de 1,2 milhão de barris diários na produção dos membros do grupo em 2017.
Os embarques de açúcar aumentaram para vários países, como Emirados, Argélia, Arábia Saudita, Egito, Djibuti, Iraque, Líbano e Marrocos. As vendas de automóveis foram quase que exclusivamente para a Arábia Saudita. As exportações de minério avançaram principalmente para o Bahrein, Omã, Líbia e Egito, e as de tubos para a Arábia Saudita e Emirados. Estes dois países compraram mais carne fresca também, assim como o Líbano.
Destaque ainda para o avanço das vendas de farelo de soja para a Arábia Saudita e Iêmen, de gado vivo para Líbano e Egito e de fios de cobre para o Catar (CCAB).

FGV indica leve alta na inflação em 7 capitais

Alimentos estão 0,17% mais caros em sete capitais.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,15% para 0,17%, na segunda prévia de dezembro, puxado pelo grupo alimentação. Na média, os itens alimentícios ficaram 0,17% mais caros ante uma alta de 0,09%, segundo o levantamento feito pelo Ibre/FGV. A pesquisa foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre. Além do grupo alimentação onde houve correção principalmente das frutas (e 2,48% para 3,967%), foi constatada elevação de preço em mais cinco classes de despesas.
Em vestuário, a taxa passou de -0,13% para 0,28%, com destaque para as roupas (de-0,02% para 0,37%). No grupo despesas diversas, o índice apresentou forte acréscimo em relação ao último levantamento (de,38% para 0,78%) e o que mais influenciou essa alta foram os cigarros (de 0,76% para 1,67%). Em educação, leitura e recreação foi verificada elevação de 1,06% ante 0,86%, motivada, em especial, pelo reajuste de preços da tarifa aérea (de 21,46% para 27,05%). No grupo comunicação, os preços saíram de uma baixa média de 0,04% para uma alta de 0,06% sob o efeito de um ajuste na área de telefonia fixa e internet (de -1,17% para -0,33%).
Em saúde e cuidados pessoais, a taxa aumentou de 0,54% para 0,61%. Neste caso o que mais pesou foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,54% para 0,77%). Em compensação, o grupo habitação acusou queda mais expressiva do que o registrado na última apuração ao passar de -0,24% para -0,48%, refletindo a tarifa de eletricidade residencial (de -2,42% para -4,21%). Já em transportes, a taxa ficou estável em 0,30%. Neste grupo, ao mesmo tempo em que a tarifa de táxi subiu (de 2,08% para 4,46%), o preço do etanol desacelerou (de 2,56% para 1,59%) (ABr).

Milhares de clientes regularizaram dívidas pelo portal do BB

Mais de 300 mil clientes do Banco do Brasil regularizaram suas dívidas pelo portal da instituição financeira, em todo o Brasil, desde 2014, num total de R$ 3,47 bilhões. O ticket médio é de aproximadamente R$ 7 mil para pessoa física e R$ 68 mil para empresas. Lançado em 2014 pelo Banco do Brasil para negociação de dívidas pela internet, a ferramenta facilita a vida de quem deseja renegociar seus débitos sem a necessidade de se deslocar até uma agência.
Pelo site, é possível consultar o saldo devedor e o número de parcelas em atraso dessas operações – além do valor de tarifas pendentes. Ao final da consulta, o cliente do BB pode selecionar uma opção e parcelamento para quitar sua dívida, que pode ser paga por boletos gerados no próprio portal. A ferramenta também avalia a possibilidade de concessão de abatimentos no valor das dívidas. Os pedidos são avaliados por um algoritmo que pondera, entre outros aspectos, a probabilidade de recuperação do crédito (ABr).