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Economia 15/06/2018

em Economia
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Micros temproario

Micros são os mais otimistas com as vendas durante a Copa

Micros temproario

Quando questionados se o faturamento da empresa deve aumentar em função da Copa do Mundo da Rússia, 31% dos microempresários entrevistados pela Boa Vista SCPC, responderam que sim

Em seguida estão os empresários das grandes empresas (27%), depois os das pequenas (26%) e por último os das médias empresas (23%).
No geral, 28% dos empresários confiam no aumento do faturamento por conta da Copa do Mundo. 49% acreditam que ficará igual ao mesmo período do ano passado; e 23% que irá diminuir. A melhor percepção vem de empresas do Comércio, no qual 37% apostam em um aumento do faturamento.
Os números também não são muito otimistas nos quesitos estoque, contratação de mão de obra e realização de promoções especiais. De acordo com o levantamento da Boa Vista, apenas 19% dos empresários disseram que aumentaram o estoque, esperando vender mais na Copa. 5% confirmaram que contrataram mais funcionários e 35% que farão promoções especiais.
Quando questionados se esperam lucrar mais caso o Brasil passe para as finais, 26% dos empresários responderam que sim. Por setor, 39% dos empresários do Comércio esperam ganhar mais com o Brasil chegando aos jogos finais da Copa. Os da Indústria são 17% e os do Serviço 19% (SCPC).

Setor de serviços cresceu 1% de março para abril

Setor temproario

O volume do setor de serviços cresceu 1% de março para abril deste ano. Essa foi a primeira alta do setor do ano, neste tipo de comparação. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor teve queda de 0,2% de fevereiro para março. Na comparação com abril de 2017, o setor teve um crescimento de 2,2%, a mais alta desde março de 2015 (2,3%).
Apesar do bom desempenho em abril, o segmento acumula quedas de 0,6% no ano e de 1,4% no em 12 meses. Na passagem de março para abril, quatro das cinco atividades do setor de serviços tiveram alta: serviços prestados à família (1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%), transportes e correio (1,2%) e outros serviços (0,7%).
Os serviços de informação e comunicação (-1,1%) é a única atividade em queda. A receita nominal do setor de serviços teve altas de 0,9% na comparação com março, de 4,6% na comparação com abril de 2017, de 1,9% no acumulado ao ano e de 2,9% no acumulado de 12 meses (ABr).

Reunião Mercosul–Aliança do Pacífico será em julho

A primeira reunião de cúpula entre os líderes de países integrantes do Mercosul e da Aliança do Pacífico será no México, deve ocorrer no final de julho. Fazem parte da Aliança do Pacífico o Chile, a Colômbia, o México e Peru. Já o Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. “Temos expetativa de que se realize uma reunião de cúpula no dia 24 de julho no México”, antecipou o subsecretário-geral da América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita.
A expectativa é de que o encontro sejá uma oportunidade relevante para que os blocos avancem no sentido de consolidar acordos, bem como para se identificar novas oportunidades de negócios. “A realização de uma cúpula daria sinalização política importante da disposição dos principais países da região de continuarem avançando para consolidar os acordos e para a identificação de oportunidades”, disse.
Mesquita disse estar também com “perspectiva real” de acordo com a UE, e que foram iniciadas negociações com Canadá e Coreia do Sul. Além disso, acrescentou, continuam em curso negociação com Efta, uma associação de livre comércio integrada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein (ABr).

Materiais de construção registrou alta em maio

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção divulgou a edição de seu índice de maio. A pesquisa indica crescimento no faturamento deflacionado de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, no entanto no estudo ainda não estão computados os impactos da greve dos caminhoneiros no faturamento do setor. No acumulado do ano até aqui, o crescimento é de 3,1%.
Analisando os números em detalhe, observa-se ganho no faturamento dos dois segmentos em que se dividem os produtos: base e acabamento. No mês, os produtos de base registraram aumento de 5,9% no faturamento em relação a maio de 2017, e os de acabamento 0,1%. Esses números segmentados também não refletem os impactos da greve dos caminhoneiros que ocorreu no fim de maio.
O crescimento que se sucede desde o começo do ano ganhou ainda mais fôlego, uma vez que a associação revisou os resultados de abril, devido à de 4,5% de crescimento para 8,6% em relação a abril de 2017. Essa revisão, somada com o resultado positivo de maio, fez com que a previsão para fechamento do ano subisse, entretanto com a greve dos caminhoneiros, que deve ter seus efeitos computados a partir do próximo estudo do índice, a associação mantém a previsão de fechamento do ano com crescimento de 1,5% em relação a 2017 (Abramat).

Aluguel residencial registra variação negativa

Elaborada mensalmente pelo Secovi-SP, a Pesquisa de Locação Residencial aponta variação negativa de 1,50% no período de 12 meses (junho de 2017 a maio de 2018). O percentual ficou abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) da FGV, que apresentou em maio variação de 4,26% no acumulado de 12 meses.
“Nos primeiros cinco meses, o valor do aluguel registrou ligeiras variações negativas, mas vem buscando uma recuperação para os próximos meses. Essa é uma boa notícia para o mercado de locação, que já vem esboçando uma reação”, afirma Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
As moradias que sofreram as maiores retrações nos valores em maio 2018 foram as unidades de 2 dormitórios, com queda de 0,8%, seguidas pelos aluguéis dos imóveis de 1 dormitório, com redução média de 0,5%. Por fim, as residências de 3 quartos, que reduziram 0,30% em seus valores locatícios.
O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais utilizada – cerca de 37,5% escolheram essa forma de garantia. O seguro-fiança foi o tipo de garantia pedido por 17% dos proprietários (AC/Secovi-SP).