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Economia 15/01/2016

em Economia
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Aumenta o percentual de brasileiros que pesquisam preços

É importante comparar preços, visitando locais e pesquisando pela internet.

Os brasileiros deverão pesquisar mais os preços antes de comprar material escolar. É o que aponta levantamento da Fecomércio RJ/Ipsos, realizado no mês de novembro

No período da apuração, 39% dos brasileiros afirmaram possuir esse tipo de gasto e, a pesquisa de preços antes da compra deverá ser realizada por 89% destes consumidores este ano.
Em 2015, essa era a intenção de 49% dos que tinham essa despesa. A opção pelo pagamento parcelado também subiu. Entre os que declararam comprar material escolar, no ano passado, 24% declararam a intenção de parcelar a compra, ante 49% neste ano. Questionados sobre os gastos para o início das aulas, mais da metade dos que possuem essa despesa (58%) acredita que os preços estarão maiores que os praticados em 2015, maior sensação de aumento de custos dos últimos três anos.
Segundo a pesquisa, 93% desses consumidores pretendem realizar as compras escolares em estabelecimentos comerciais. Comprar na própria escola é uma prática pretendida por apenas 7%, representando recuo de 6 p.p. em relação ao ano passado. A maioria dos brasileiros que irá comprar material escolar deverá adotar o mesmo calendário de compras de 2015, ou seja, não pretende antecipar suas despesas, de acordo com 63% dos entrevistados. A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, entre os dias 14 e 28 de novembro de 2015, com 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.

Produção de motocicletas caiu 16,8% em 2015

As vendas no atacado também acusaram queda de 16,8% em 2015.

A produção de motocicletas caiu 16,8% em 2015, segundo balanço divulgado pela Abraciclo. De janeiro a dezembro do ano passado, foram produzidos 1,26 milhão de motocicletas contra 1,51 milhão no mesmo período de 2014. Em dezembro último, as indústrias fabricaram 50,6 mil motos, 40,3% menos do que as 84,8 mil produzidas no mesmo mês de 2014. Em relação a novembro, quando foram produzidas 74,9 mil unidades, a queda é de 32,5%.
A Abraciclo pondera, no entanto, que dezembro é um mês em que muitas empresas entram em férias coletivas e a produção registra uma redução sazonal. As vendas no atacado também acusaram queda de 16,8% em 2015. De janeiro a dezembro foram comercializados 1,19 milhão de unidades, enquanto no mesmo período de 2014 foram vendidos 1,43 milhão de motos. Em dezembro, foram vendidos 69,2 mil motocicletas, 39,3% menos do que as 114,1 mil do mesmo mês de 2014. Em comparação com novembro, o número representa uma retração de 1,6%.
Para 2016, a associação projeta um aumento de 2,5% na produção em relação ao ano passado, chegando a 1,29 milhão de unidades. Há ainda expectativa é que as exportações cresçam de 69,1 mil (2015) para 75 mil unidades (ABr).

No maior recuo desde 2012, volume de serviços cai 6,3%

O volume de serviços prestados no Brasil, em novembro de 2015, caiu 6,3% na comparação com novembro de 2014. É a maior queda da série iniciada em 2012. Em outubro, a redução havia sido de 5,8% e, em setembro, de 4,8%. Com o resultado de novembro, o setor encerra os onze meses de 2015 com retração acumulada de 3,4%.
Em novembro, a receita nominal fechou também em queda de -0,8%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses registrou queda de -3,1%. Já a receita nominal do período fechou em alta 1,4% no ano e de 1,8% no acumulado de 12 meses. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Com o resultado de novembro, o setor manteve a sequência de números negativos verificados em 2015. A exceção foi março, quando houve crescimento de 2,3%. Quanto aos resultados por atividade, todos os segmentos tiveram variações negativas, com destaque para os serviços prestados às famílias, que caíram 6,6% (ABr).