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Economia 11/12/2015

em Economia
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ministro espera retomada do comércio com a Argentina

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, disse ontem (10) que acredita em uma retomada do comércio entre Brasil e Argentina

Ele destacou que o novo presidente argentino, Maurício Macri, se comprometeu com a retirada das barreiras protecionistas. “O presidente Macri já disse que serão suspensas, mas a Argentina tem problemas cambiais. Não é algo que se resolve apenas pela vontade”, declarou o ministro, após participar do Fórum Estadão sobre Exportações, em São Paulo.
Segundo o ministro, o governo brasileiro tem “confiança” na promoção de ajustes na economia argentina que permitirão um comércio “mais fluido e revitalizado” com o Brasil. Ele lembrou que, nos últimos anos, a corrente de comércio com o país latino-americano caiu muito. “No setor automotivo, a Argentina é o principal destino das exportações brasileiras, mas, em 2014, [o comércio] caiu quase 36% em relação a 2013. Nós esperamos que tanto o Brasil quanto a Argentina reequilibrem sua economia para que possamos expandir nosso comércio”.
Monteiro comentou também a intenção de Macri de excluir a Venezuela do Mercosul. “Macri sinalizou que aguardaria o desfecho do processo eleitoral [da Venezuela] para fazer avaliação. E, na avaliação de todos, a eleição se deu de forma a conduzir a um resultado legítimo. Portanto, me parece que não subsistem razões para que essa posição seja levada adiante”, afirmou (ABr).

Empréstimo pessoal e cheque especial
continuam em alta

No empréstimo pessoal, a taxa média finaliza o ano com uma taxa de 6,39% ao mês.

Pesquisas realizadas pela Fundação Procon-SP constataram que, em 2015, as taxas médias das duas modalidades de crédito pesquisadas continuaram apresentando a tendência de alta do ano anterior. Os dados foram coletados em sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
No empréstimo pessoal, o ano de 2015 iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 5,85% e finalizou com uma taxa de 6,39% ao mês, registrando variação positiva de 9,23%. O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Santander, com 7,87% a.m. e a menor foi praticada pela Caixa, com 4,46% a.m., o que representa uma variação de 76,46%.
A taxa média do cheque especial também aumentou. Este ano, iniciou com uma taxa média de 10,37% e finalizou com 12,55% ao mês, registrando variação positiva de 21,02%. A maior e a menor taxa média anual nesta modalidade foram registradas nos mesmos bancos que no empréstimo pessoal: a maior no Santander, com 13,93% a.m. e a menor na Caixa, com 9,66% a.m., o que representa uma variação de 44,20%.

Assinado acordo para gestão da Bacia do Paraíba do Sul

Um acordo para a gestão compartilhada da Bacia do Rio Paraíba do Sul foi homologado ontem (10), no STF, pelo ministro Luiz Fux. Com o acordo, a administração será compartilhada pelos governos estaduais do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e a União. O acordo prevê também critérios para a vazão mínima do rio e permite que o estado de São Paulo faça uma transposição que pode ajudar a recompor o Sistema Cantareira, sem prejudicar o abastecimento em outras localidades. O ministro Fux destacou o esforço dos três estados para se chegar a um acordo.
“Não se pode negar que eles [os governadores] exteriorizaram uma boa vontade singular. E aí, demos um prazo razoável para que fossem realizados estudos técnicos para que se chegasse a este consenso do dia de hoje. Se não tivéssemos chegado a este consenso, nós julgaríamos a causa certamente sem chegar a este resultado, agradando a todos os estados ao mesmo tempo”, disse o ministro, ao ressaltar que foram feitos estudos técnicos minuciosos para a conclusão do acordo. “Os órgãos técnicos fizeram estudos minuciosos e estes estudos estão se tornando paradigma para a solução de problemas situados em outras regiões” (ABr).