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Economia 11/09/2015

em Economia
quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Alckmin lança portal para abertura de empresa pela internet

Alckmin lançou o novo porta do Via Rápida Empresa.

O governador Geraldo Alckmin e o vice-governador e secretário de Ciência e Tecnologia, Márcio França, lançaram ontem (10) o portal do Via Rápida Empresa: (www.institucional.jucesp.sp.gov.br)

A ferramenta on-line permite ao cidadão que o processo de registro e abertura empresarial sejam realizados integralmente pela internet.
“É um passo muito importante que o Estado dá no sentido de agilizar a abertura e fechamento de empresa, especialmente aquelas de baixo risco, que representam 60% das empresas paulistas”, afirmou Alckmin, durante o lançamento da nova ferramenta. “É um grande ganho para os empreendedores”, concluiu.
Em sua primeira fase, as empresas limitadas serão abertas de um a cinco dias. Essa natureza jurídica representa 41% da movimentação diária na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Além do lançamento, o evento contará com a adesão de novas prefeituras ao Módulo Estadual de Licenciamento Integrado do Via Rápida Empresa. Ao todo, serão mais de 100 municípios conveniados.
De acordo com o secretário Márcio França, as próximas etapas do portal contemplarão o empresário individual, as empresas individuais com responsabilidade limitada, cooperativas e sociedade anônima. “São Paulo mais uma vez saiu na frente e deu um passo muito importante para facilitar a vida do empreendedor paulista”, completa (SPGov).

Economista acredita que outras agências seguirão S&P

Economista Alkimar Moura.

O rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) fez com que muitos especialistas analisassem qual será o futuro da economia do país e qual será a atitude das duas outras agências do setor – a Moody’s e a Fitch.
Para o economista Alkimar Moura, professor aposentado da FGV e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central (1994-1996), a notícia do rebaixamento já era esperada, mas aconteceu “mais rápido do que se esperava”. Ressaltando que as agências “não antecipam” os fatos, mas sim “sempre estão atrás” deles, Moura acredita que os dois outros órgãos também seguirão pelo mesmo caminho. A atual situação econômica do país está fazendo “uma regressão à década de 1970”, quando a economia era extremamente fechada e havia muita participação do governo no setor, concluiu.
A S&P justificou o rebaixamento ao fato dos “desafios políticos continuarem a aumentar, pesando sobre a capacidade e a vontade do governo em apresentar um orçamento para 2016 coerente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff”. Este ainda não é o pior dos cenários para o governo, pois é preciso que ao menos duas entidades tomem essa atitude para o Brasil perder o grau de investimento, o que afastaria os investidores e aumentaria os custos para o governo nos mercados (ANSA).

Recua a demanda do consumidor por crédito

A demanda do consumidor por crédito caiu 1,8% em agosto, na comparação com o mês anterior. Os dados são da empresa de consultoria Serasa Experian e mostram que também houve recuo (de 1,4%) em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, no entanto, o indicador cresceu 4,2% de janeiro a agosto, no comparativo com igual período de 2014.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a queda mensal reflete a crise econômica, em um cenário de altas taxas de juros e de baixo patamar no nível de confiança dos consumidores. Em agosto, a demanda diminuiu em todas as faixas de renda. As quedas mais expressivas ocorreram entre aqueles que ganham menos (-2,1% para quem ganha até R$ 500 mensais) e entre os consumidores com maior rendimento (-2,2% para renda acima de R$ 10 mil por mês).
Por outro lado, no acumulado de janeiro a agosto, houve retração apenas na faixa de menor de renda (-2,1% para quem recebe até R$ 500 ao mês). Na análise por região, todas registraram diminuição na demanda por crédito. A maior delas ocorreu na Região Norte, com recuo de 4% em relação a julho. No Centro-Oeste e Sudeste, a diminuição da busca por crédito ficou acima da média nacional, com decréscimo de 1,9% e de 2,4%, respectivamente. O Nordeste (0,4%) e o Sul (0,7%), por sua vez, tiveram as menores retrações (ABr).