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Economia 08/04/2016

em Economia
quinta-feira, 07 de abril de 2016

Taxa de juros no cartão em março é a maior desde 1995

Taxas aumentam para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência.

As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em março de 2016, sendo esta a terceira elevação no ano e décima oitava elevação consecutiva

De acordo com o diretor executivo de estudos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas elevações podem ser atribuídas ao cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência.
Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto a recessão econômica, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2016 serem igualmente negativas quanto a todas estes fatores leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência;
Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas tiveram suas taxas de juros elevadas no mês (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras). A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,12 pontos percentual (pp) no mês (3,30 pp no ano) e uma elevação de 1,54% no mês (2,27% em doze meses) passando a mesma de 7,77% ao mês (145,46% ao ano) em fevereiro de 2016 para 7,89% ao mês (148,76% ao ano) em março de 2016 sendo esta a maior taxa de juros desde janeiro de 2004. E a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses (Anefac).

Exportações para o Japão cresceram 55,7% no 1º trimestre

As exportações do Brasil somaram US$ 242,239 milhões.

O Japão foi um dos destaques da balança comercial brasileira do agronegócio em março passado, de acordo com dados do Ministério da Agricultura. As exportações do Brasil somaram US$ 242,239 milhões, com alta de 27,4% em relação ao mesmo mês de 2015. No primeiro trimestre deste ano, o mercado brasileiro exportou ao país asiático produtos agropecuários e agroindustriais no valor de US$ 819,329 milhões, número 55,7% superior a igual período de 2015.
Os produtos que se destacaram em março nas exportações do agronegócio para o Japão foram milho (US$ 58,474 milhões) e complexo soja (US$ 33,482 milhões, sendo US$ 17,510 milhões em grãos e US$ 15,971 milhões em farelo).
A partir de agora, todos os estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal (SIF) podem exportar produtos para o Japão. Em 2015, as importações nipônicas da gelatina somaram 12.300 toneladas, com valores estimados em aproximadamente US$ 78 milhões.
Além desse produto de origem animal, estão em fase avançada de negociação com as autoridades sanitárias do Japão modelos de certificado sanitário para exportação de cárneos termoprocessados (conservas) e carvão elaborado com ossos de bovinos, além de alimentação animal (palatabilizantes) – (Mapa).

Brigadas de incêndio voluntárias

Os municípios podem passar a organizar brigadas voluntárias para combate a incêndios. Projeto com esse objetivo foi aprovado ontem (7) pela Comissão de Defesa Nacional do Senado. A ideia é a de que voluntários auxiliem, sem remuneração, em atividades complementares às do Corpo de Bombeiros. O texto teve relatório favorável do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que apresentou uma emenda para garantir o treinamento adequado dos voluntários. 

Segundo ele, o objetivo da modificação é evitar que as pessoas causem danos a si mesmas ou a outras. Para ele, é preciso padronizar as brigadas voluntárias, que de outra forma poderiam adotar procedimentos conflitantes com práticas preconizadas pelos Corpos de Bombeiros Militares. Além disso, a cidade que não tiver uma unidade de Corpo de Bombeiros Militar, ou que nem seja atendida por alguma unidade num município vizinho, possa celebrar um convênio com os bombeiros para organizar as brigadas voluntárias (Ag.Senado)