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Economia 08/01/2019

em Economia
segunda-feira, 07 de janeiro de 2019
Confianca temporario

Confiança do empresário paulistano sobe pelo quarto mês consecutivo

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) avançou pelo quarto mês consecutivo.

Confianca temporario

Tanto contratações quanto perspectivas de investimento podem retomar com mais vigor em 2019. Foto: ABCasa/Reprodução

A alta foi de 6,5%, ao passar de 105,8 pontos em novembro para 112,7 pontos em dezembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice também apontou crescimento (3,3%). Apurado mensalmente pela FecomercioSP, o índice varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Na análise por porte, as empresas com até 50 empregados registraram alta de 6,7% – 105,3 pontos em novembro para 112,4 pontos em dezembro. As empresas com mais de 50 empregados também registraram crescimento de 1,1%, passando de 127,5 pontos em novembro para 129 pontos em dezembro. Já o índice que mede a propensão dos empresários por novos investimentos, subiu pelo segundo mês seguido, avançando 5,9%: de 94,4 pontos em novembro para 100 pontos em dezembro. Na comparação com o mesmo mês de 2017, alta de 6,6%.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a evolução recente do indicador está associada ao comportamento mais positivo de alguns fundamentos macroeconômicos decisivos para expansão do comércio, como a redução da inflação, a queda do dólar, o avanço da confiança do consumidor e a proximidade com as festas de fim de ano, que normalmente alavancam o ânimo dos empresários e consumidores.

Para a Entidade, aparentemente o quadro está se cristalizando, e tanto contratações quanto perspectivas de investimento podem retomar com mais vigor em 2019 se as expectativas se confirmarem a partir da posse da nova equipe econômica do governo. A projeção tem como base a premissa de que mercados, consumidores e empresários serão brindados com uma projeção de politica econômica favorável já em 2019.

Mercado mantém expectativa de inflação em 4,01%

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Foto: Divulgação.

Agência Brasil

Divulgado ontem, em Brasília, o Boletim Focus do Banco Central projeta a inflação anual oficial do país – medida pelo IPCA – em 4,01% e o câmbio em R$ 3,80. Já as expectativas de crescimento econômico tiveram ligeira redução: de 2,55% para 2,53. Na comparação das últimas semanas, as projeções de inflação, dólar e crescimento da economia seguem estáveis.

Para o próximo ano, analistas ouvidos pelos Focus continuam prevendo inflação de 4% em 2020 e 3,75% em 2021 e, para 2010, as projeções indicam dólar a R$ 3,80 e a R$ 3,85 em 2022. Nos dois anos, a estimativa é de que a alta do PIB fique em 2,5%. Para este mês de janeiro, a previsão é de que inflação se mantenha em 0,37% e, em fevereiro, 0,44% – os mesmos percentuais assinalados na semana passada.

Houve, no entanto, expectativa de alta da inflação acumulada nos últimos 12 meses: de 3,87% vislumbrados há uma semana para 3,96% no boletim de ontem. Também aponta estabilidade da taxa de câmbio em janeiro e fevereiro (dólar na faixa dos R$ 3,80).

EUA e China retomam negociações comerciais

Agência Brasil

Uma comitiva de autoridades norte-americana, comandada pelo vice-representante de Comércio Jeffrey Gerrish, está em Pequim. O objetivo é reiniciar negociações comerciais entre Estados Unidos e China em meio às tensões de ambos os lados. O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, coordena as conversas do lado chinês. A previsão é de dois dias de reuniões.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito referências à China sobre supostas violações dos direitos de propriedade intelectual, ciberataques e transferências forçadas de tecnologia de empresas estrangeiras. Há informações de que a economia da China indica sinais de desaceleração em meio ao atrito comercial. O atrito também alimenta preocupações sobre a economia global, por exemplo.

A Apple revisou sua previsão de lucros para baixo, citando vendas fracas na China. Washington informou que pretende aumentar as tarifas sobre as importações chinesas se os dois países não conseguirem chegar a um acordo sobre questões comerciais até primeiro de março.