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Economia 07/11/2017

em Economia
segunda-feira, 06 de novembro de 2017
Os novos tetos permitem condições mais vantajosas para o acesso ao crédito.

Medida reduz juros para empréstimos a aposentados

Os novos tetos permitem condições mais vantajosas para o acesso ao crédito.

Foi publicada na edição de ontem (6) do Diário Oficial da União uma resolução do Conselho Nacional de Previdência que recomenda ao INSS a redução de 2,14% para 2,08% do teto máximo de juros cobrados ao mês nas operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas

A mesma resolução reduz de 3,06% para 3% ao mês a taxa de juro cobrado nos casos de consignados para operações que visam o pagamento de dívidas com cartão de crédito.
A redução dessas taxas foi aprovada em setembro pelo conselho e dependia de sua publicação para entrar em vigor. Na época, a Previdência havia informado que as mudanças foram possíveis graças às quedas observadas na Selic. Os novos tetos permitem condições mais vantajosas para o acesso ao crédito, possibilitando inclusive a migração de dívidas mais caras, como as de cartão de crédito, para uma modalidade mais barata.
A resolução reduz também o limite da margem consignável para o pagamento de amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito, de 2 para 1,4 vezes o valor do benefício mensal, o que, segundo a Previdência, permitirá a liquidação do empréstimo em até 72 meses. Com essa medida, o governo pretende impedir um endividamento muito alto, além de diminuir o risco de inadimplência. O crédito obtido por meio de empréstimos consignados é o de menor custo no mercado (ABr).

Brasil vai fornecer ovos para a África do Sul

O Ministério da Agricultura recebeu, na manhã de ontem (6), carta do Ministério da Agricultura da África do Sul informando que aquele país quer importar do Brasil ovos in natura (líquidos) e ovos processados (congelados) e apresenta proposta dos Certificados Sanitários Internacionais para viabilizar as exportações brasileiras desses produtos.
O Brasil já exporta ovos para mais de 50 países, com remessas equivalentes a US$ 110 milhões em 2016. Segundo o Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, “a demanda sul-africana pelos ovos e produtos à base de ovos, são resultado de décadas de pesquisa, investimento e reconhecimento da excelência dos sistemas sanitário e produtivo brasileiro”. O primeiro embarque para o país deverá ocorrer entre o fim deste mês e o início de dezembro.
O primeiro fornecedor do produto deverá ser a Netto Alimentos, com demanda inicial de 25 containeres (30 mil caixas) semanais de ovos in natura. A empresa já fornece o produto para a Arábia Saudita, Emirados Árabes e Guiné Equatorial. De acordo com o diretor comercial da empresa, Júlio Cesar Carvalho, “na África do Sul, as negociações incluem seis empresas estabelecidas no país, entre elas, companhias de matriz europeia”. O executivo destacou que o produto brasileiro chega à África do Sul em até 19 dias, o que representa vantagem em relação a fornecedores dos Estados Unidos, já que o tempo de entrega é de 31 dias (Mapa).

Mercado financeiro mantém projeção para inflação

O mercado financeiro manteve a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 3,08%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA é mantida em 4,02% há quatro semanas consecutivas. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,73% este ano, e em 2,5% para 2018 (ABr).