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Economia 06/11/2015

em Economia
quinta-feira, 05 de novembro de 2015

Produção agrícola cresceu 8,1% em 2014

Producao abre

O valor da produção agrícola brasileira chegou a R$ 251,2 bilhões em 2014, 8,1% a mais do que em 2013, informa o boletim Produção Agrícola Municipal, divulgado pelo IBGE

As principais culturas responsáveis pelo aumento foram a soja, com acréscimo de 22,4% no valor de produção comparado a 2013, o café arábica (22,6%) e o algodão herbáceo (17,4%).
A soja teve recorde de 86,8 milhões de toneladas em 2014, 5 milhões a mais do que no ano anterior, com crescimento da produção nacional de 6,2% e rendimento médio de 2.866 quilos por hectare (kg/ha), 2,1% menor que o da safra anterior. Também apresentaram aumento de produção a mandioca (1,8 milhão de toneladas), o algodão herbáceo (820 mil) e o trigo (523,4 mil), entre outros produtos.
Foram cultivados 76,2 milhões de hectares no país, 3,8 milhões a mais que em 2013, reflexo da expansão da soja, que teve aumento de área cultivada de 2,4 milhões de hectares. De acordo com a pesquisa, os bons resultados da soja devem-se aos bons preços praticados no mercado. 
Três culturas concentraram 62,7% do valor total da produção, sendo a soja a de maior participação (33,6%), seguida da cana-de-açúcar (16,8%) e do milho em grão (10,3%). As lavouras temporárias tiveram participação de 83,2% na produção agrícola de 2014 e as permanentes, de 16,8%. A Região Sudeste tem maior participação nas culturas permanentes (9,7%), e a Região Sul detém 26,3% das culturas temporárias (ABr).

Continua o desânimo entre os comerciantes paulistas

As dificuldades econômicas e políticas continuam deteriorando o desempenho e as expectativas do comércio.

O IFECAP – Índice FECAP de Expectativas nos Negócios registrou em outubro 81,64 pontos na série com ajuste sazonal, o que representa uma queda de 5,5% quando comparado ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice recuou 26,4%.
As dificuldades econômicas e políticas vividas pelo Brasil continuam deteriorando o desempenho e as expectativas do comércio paulista, fazendo com que pelo sétimo mês consecutivo o IFECAP alcance recorde negativo e apresente o menor nível de sua série histórica (iniciada em 2004).
O Índice-Momento Atual, que capta a situação atual dos negócios, recuou 10,6% na comparação com setembro de 2015, influenciado pelo Índice-Momento Atual Vendas (-15,9%), pelo Índice-Momento Atual Encomendas (-5,3%) e pelo Índice-Momento Atual Situação dos Negócios (-11%). Em relação ao mesmo período do ano passado, o Índice-Momento Atual registrou queda de 26,1%.
Por porte da empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as grandes, médias e micro empresas e melhoraram entre as pequenas empresas. Do ponto de vista regional, as expectativas subiram na capital e caíram no interior.

Inflação teve alta de 0,88% em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, registrou em outubro alta de 0,88% – variação acima da registrada no fechamento de setembro (0,66%). No acumulado desde janeiro, o IPC atingiu 9,01% e, de outubro do ano passado até o mesmo mês deste ano, a taxa alcançou 10,5%.
Os preços subiram com mais intensidade em quatro dos sete grupos pesquisados, com destaque para alimentação, que passou de uma queda de 0,04% para uma alta de 1,31%. Em transportes, o índice atingiu 1,55% sobre uma alta de 0,14% em setembro. No grupo saúde, a taxa aumentou de 0,78% para 0,82% e em vestuário, de 0,52% para 0,62%.
Já o grupo habitação, que no mês passado foi o que mais comprimiu o orçamento doméstico, registrou decréscimo com o índice passando de 1,38% para 0,35%. Houve também redução no ritmo de correções dos dois grupos restantes: despesas pessoais, em que a variação alcançou 0,91% depois de ter registrado 0,99%, no mês anterior; e, em educação, de 0,29% para 0,21% (ABr).

Combate ao contrabando de cigarros

O senador José Serra (PSDB-SP) defendeu medidas que ajudem a enfrentar o contrabando de produtos de tabaco, o que considera uma questão gravíssima. Segundo as estatísticas que apresentou, 30% a 40% dos cigarros consumidos no Brasil são trazidos de países vizinhos sem pagar impostos e sem qualquer controle.
Serra lembrou que o protocolo internacional de combate ao comércio ilícito de produtos de tabaco foi assinado pelo governo há tempos, mas não foi enviado ao Congresso para ser ratificado com a necessária brevidade. “É sumamente relevante nós atentarmos para essa questão do comércio ilegal. No Brasil, o que se gasta com tratamento de saúde das pessoas por causa do cigarro é superior aos 21 bilhões [de reais] que são arrecadados [em impostos], apesar do recuo do consumo de cigarros no Brasil” (Ag.Senado).