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Economia 03 05/09/2016

em Economia
sexta-feira, 02 de setembro de 2016
Entre Serra e Michel , Meirelles é apresentado ao presidente da China, Xi Jinping.

Meirelles: investimentos em infraestrutura somam R$ 269 bi até 2019

Entre Serra e Michel , Meirelles é apresentado ao presidente da China,  Xi Jinping.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou em Xangai, onde participou do Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China, sinais de melhoria na taxa de investimento, após a queda registrada nos últimos anos

“Agora, tem uma previsão de crescimento substancial. É importante mencionar que o investimento foi o primeiro setor da atividade econômica que reagiu, porque há um sinal claro de que a economia brasileira está crescendo”, disse.
Meirelles apresentou as oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil. Segundo ele, entre 2016 e 2019 o investimento total previsto em projetos de infraestrutura é de aproximadamente R$ 269 bilhões, divididos entre petróleo e gás, energia elétrica, telecomunicações, transporte, estradas, saneamento, estradas de ferro, aeroportos e mobilidade urbana, portos, entre outros. Outro setor citado é o do pré-sal.
O ministro integra a comitiva do presidente Michel Temer na China, para participar da Cúpula do G20 e também para negociar a ampliação do comércio bilateral. Durante o seminário, Meirelles mostrou o potencial de crescimento da economia brasileira depois do recente período de retração da atividade. Citando o processo de substituição do governo no Brasil, o ministro afirmou que o país é seguro e estável, tanto do ponto de vista das instituições quanto para o investidor.
Concluiu informando que o Brasil tem um ambiente favorável para cooperação maior entre as empresas brasileiras e chinesas. “Vamos tirar partido desse enorme mercado doméstico, de um lado, e da enorme capacidade de produção e de exportação de produtos agrícolas e minerais de outro” (ABr).

Quase 12 mil aderem ao PDV da Petrobras

Desde o início do período de adesões, em 11 de abril, 11.704 empregados aderiram ao Programa Desligamento Voluntário da Petrobras. “O número ainda pode ser alterado em função de inscrições realizadas em papel e postadas até 31 de agosto”, disse a empresa, acrescentando que “até a data de homologação da rescisão, os empregados podem desistir da adesão”. A Petrobras, ao iniciar o PIDV, tinha como meta em sua referência no planejamento de implementação do programa, que cerca de 12 mil empregados aderisse ao programa, com um custo para a empresa previsto de R$ 4,4 bilhões e uma economia esperada de R$ 33 bilhões até 2020.
Considerando a adesão dos 11.704 empregados que já formalizarão a decisão, a estimativa da companhia, no momento, para o custo total do programa é de aproximadamente R$ 4 bilhões – R$ 400 milhões a menos do que o inicialmente previsto. A empresa ressaltou, porém, que o valor final será consolidado apenas após o término do prazo para os desligamentos. “A companhia provisionou R$ 1,2 bilhão até 30 de junho de 2016, relativo aos gastos previstos com os 4.087 funcionários que já haviam aderido ao programa, conforme informado na nota explicativa anterior relativa as Demonstrações Financeiras do 2º trimestre de 2016”, diz na nota a Petrobras (ABr).

Otimismo na indústria de materiais de construção

O termômetro de agosto da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção mostra crescimento na expectativa de vendas no curto prazo. Para agosto, o qualitativo bom e muito bom somados corresponde a 18,5%, enquanto que em julho esse percentual foi de 22,3%. Já para setembro essa expectativa sobe para 29,6%. Porém em agosto de 2016, 44,5% esperam boas vendas. No mesmo mês do ano anterior o percentual era de 44,4%.
Vendas regulares ainda são dominantes no período julho a setembro. Em agosto, as expectativas sobre as Ações do Governo apresentam aumento significativo. 30% dos empresários das indústrias de materiais informaram estar otimistas. No ano passado este número era de 4%. As pretensões de investimentos no médio prazo aumentaram, de 39% em julho 39% para 44% em agosto, mas estão ainda muito aquém da média histórica que é 72%.
“Os sinais das empresas ainda são muito cautelosas, no aguardo de medidas positivas que podem ser anunciadas após o desfecho do processo de impeachment. O dado mais positivo é a expectativa de aumento da utilização da capacidade instalada que passou de 61% em julho para 67% em agosto, lembrando que a media histórica é de 82%”, comenta Walter Cover, presidente da Associação (Abramat).