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Taxas de juros nas alturas: coloque a vida do seu negócio em dia

em Destaques
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Mesmo com o aumento nas vendas de Natal (11% segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado) e Black Friday, o lojista brasileiro ainda enfrenta dificuldades. 

Um dado revelado no começo do ano pelo Sebrae mostrou que de cada 10 empresas no estado de São Paulo, 6 possuem dívidas ou empréstimos e 3 estão com os pagamentos em atraso. O cenário fica ainda mais desafiador com a alta da inflação e das taxas de juros. Portanto, para sair do vermelho, o empreendedor terá que negociar.

Segundo Pedro Sônego, CEO e fundador da TruePay, fintech que viabiliza a conversão dos recebíveis das maquininhas em capital de giro sem custos, o varejista deve fugir das armadilhas, como antecipação desenfreada de recebíveis ou empréstimos com juros abusivos e procurar abrir um diálogo com os seus parceiros para melhores condições de pagamento.

“É importante que o empresário verifique os preços com vários fornecedores, a diferença entre eles aumentará bastante nesta retomada. Além disso, é necessário uma organização financeira eficiente. Ou seja, é hora de negociar e buscar alternativas de crédito para o problema não virar uma bola de neve”, explica. O especialista separou 5 passos que ajudarão a colocar qualquer negócio de volta aos trilhos. São eles:

  1. Analise seus custos – O primeiro e mais importante passo de todos é analisar os custos financeiros do seu negócio hoje em dia. Muitos lojistas acabam pagando taxas de juros abusivas quando poderiam estar pedindo prazo para seu fornecedor parceiro. Também é preciso identificar custos operacionais desnecessários ao empreendimento e verificar o contrato com empresas de maquininha, por exemplo. Há taxas escondidas que podem comprometer bastante as margens.
  2. Renegocie aumentos de preços – Em todo início de ano é comum que os preços de contratos sejam reajustados, não há muito para onde fugir. No entanto, é preciso entender se os aumentos fazem sentido e se o aumento é justificado. Nesta hora, é preciso argumentar que ainda vivemos tempos de incerteza e que aumentos abusivos serão prejudiciais ao seu empreendimento. Fornecedores parceiros, especialmente os de longa data, podem oferecer reajustes melhores.
  3. Explore novas alternativas – Não conseguiu fugir dos reajustes? Mapeie alternativas e atualize sua lista de fornecedores. Muitas vezes, relacionamentos de longo-prazo podem ser muito benéficos, pois oferecem melhores condições de pagamento e preço. Mas é sempre importante entender suas opções no mercado. A inflação observada atualmente pode ser responsável por uma discrepância grande entre preços. Explore o número de fornecedores e encontre o que tiver as melhores condições.
  4. Encontre alternativas de capital de giro mais baratas – Por mais que a maioria acredite que saiba o que é capital de giro, muitos não sabem de sua importância e, exatamente por isso, muitas empresas acabam tendo que fechar as portas. O grande problema é que o empresário costuma só perceber que precisa de recursos para financiar o seu capital de giro quando é tarde demais.

Para conseguir driblar esse problema, é preciso encontrar alternativas mais competitivas no mercado, como fintechs que ofereçam taxas de juros adequadas à sua realidade.

  1. Maximize as vendas – Em um momento de dificuldade, é necessário se reinventar para encontrar formas de vender mais. Busque novos canais para divulgar sua empresa e adquirir novos clientes. A rápida digitalização que vivenciamos na pandemia foi responsável pela digitalização das vendas.

É preciso aproveitar o mundo digital para conseguir mais clientes, como vender por WhatsApp, criar um site próprio, utilizar redes sociais e marketplaces. Montar uma base de dados com informações dos clientes pode ser um caminho, é sempre útil relembrar aquele cliente sumido da sua empresa. – Fonte e outras informações, acese: (https://truepay.com.br/).