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Medidas para as empresas enfrentarem o cenário de riscos

em Destaques
quinta-feira, 16 de abril de 2020

A impossibilidade de operar e o risco de perda nos negócios são as principais ameaças à continuidade das operações no meio corporativo. Diante de uma crise sanitária, as ameaças não são diferentes. Os impactos econômicos e sociais decorrentes da pandemia geram instabilidade na cadeia de valor das empresas. No momento em que esse cenário torna-se tangível, é quando as organizações devem aplicar um plano de governança de gestão de crise.

É o que defende Leandro Longhi, diretor da Squadra – Gestão de Riscos. “A gestão de crise corporativa é o principal método para mitigar os danos em um cenário de riscos identificado. É através desse processo que as empresas terão os melhores resultados e respostas para enfrentar a crise com segurança e de forma estratégica”, explica.

Para garantir a continuidade e a segurança dos negócios são estabelecidas medidas dentro de um plano de governança de crise, que sistematiza toda atuação estratégica e operacional. As principais ações a serem tomadas são:

  1. Criação de um comitê de crises: equipe multidisciplinar responsável por avaliar o panorama da situação de crise e direcionar o rumo da organização por diretrizes estratégicas. Avaliam os riscos, buscam soluções e traçam objetivos. O comitê é o porta-voz da empresa.
  2. Criação de grupos estratégicos: responsáveis pela parte operacional de aplicação de soluções nas diferentes frentes dos negócios.
  3. Criação de canal de comunicação para os públicos: fundamental para informar fornecedores, colaboradores, clientes e acionistas sobre o posicionamento da empresa, o plano de ações aplicado e o rumo dos negócios.
  4. Estudos de cenários: analisar qual área da empresa pode ser afetada e por quais danos (com nível de risco), frente aos impactos econômicos e sociais da crise.
  5. Planos de ação por cenários: após análise, buscar soluções conforme as necessidades de cada caso.
  6. Planos de auxílio mútuo com outras instituições: buscar opções de apoio externo para manter a cadeia de valor da empresa em funcionamento.
  7. Planos de mitigação de danos: fortalecer ações de contingência que evitem danos à operação de forma preventiva frente aos possíveis riscos.
  8. Monitoramento de caso: verificar o resultado de ações aplicadas e validar a eficiência de soluções.

É papel do comitê e dos grupos estratégicos validarem periodicamente os planos para atualizar e ajustar os processos de contingência da operação, conforme mudanças ou desdobramentos no contexto de crise. Essas medidas permitem que as empresas estejam preparadas. “Com foco neste processo de governança, cria-se uma estrutura sólida para que as organizações tenham respostas planejadas e saibam como proceder frente a uma ameaça sem surpresas”, conclui Longhi. Fonte: (www.squadraconsultoria.com.br).