De acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), o Brasil registra 306,3 milhões de participações em programas de fidelidade. Esses números refletem o forte interesse dos consumidores por benefícios e recompensas, destacando a relevância desses programas na dinâmica do mercado nacional.
Diante deste cenário, o especialista em loyalty Miguel Góes, à frente da MM12, agência especializada em programas de fidelidade e incentivo de grandes empresas, enfatiza a importância de entender as razões por trás desse crescimento.
“A adesão crescente aos programas de fidelidade no Brasil está ligada à necessidade das empresas em estabelecer laços sólidos com todos os elos da sua cadeia de vendas. E para que essa estratégia seja bem-sucedida, é fundamental reconhecer que a fidelização vai além de meros benefícios tangíveis, mas trata-se de construir uma relação de confiança e reciprocidade com o público-alvo”, completa Góes. Além disso, destaca a necessidade da adaptação das estratégias de fidelização para o contexto brasileiro.
“Compreender as particularidades do mercado nacional e as necessidades específicas dos diferentes perfis é crucial. Isso implica não apenas em oferecer recompensas atrativas e segmentadas, mas também em incorporar elementos culturais e socioeconômicos em suas abordagens”, acrescenta Miguel, reforçando a importância de uma visão holística na concepção e implementação desses programas.
Outro dado recente também traz à tona o crescimento do mercado de programas de fidelidade. Segundo o The IRF 2024 Trends Report, feito por meio de uma pesquisa realizada através da Incentive Federation, 84% dos negócios nos Estados Unidos utilizam US$ 176 bilhões anuais em pontos, gift cards, viagens, brindes e recompensas experienciais para equipes de vendas, colaboradores, parceiros e consumidores.
Esse investimento é considerado um diferencial na retenção de talentos frente à competição cada vez mais acirrada de mercado, destacando a importância estratégica dos programas de incentivo e reconhecimento. Diante desse cenário, o especialista em loyalty ressalta que as empresas brasileiras podem se preparar para as tendências globais investindo em programas de relacionamento que vão além das recompensas financeiras tradicionais:
“Além de oferecer benefícios tangíveis, como pontos, gift cards e viagens, é fundamental priorizar o reconhecimento e as experiências personalizadas. Isso inclui desde a celebração de marcos individuais até o fornecimento de oportunidades de desenvolvimento profissional e crescimento na carreira”, acrescenta. Para se preparar para essas tendências, as empresas brasileiras podem seguir algumas dicas que o especialista trouxe, são elas:
- – Personalizar as estratégias – Adaptar os programas de acordo com as necessidades e expectativas dos colaboradores, levando em consideração aspectos culturais e sociais;
- – Priorizar as experiências – Além de recompensas tangíveis, valorizar o reconhecimento público e oferecer experiências personalizadas que agreguem valor ao colaborador;
- – Facilitar o resgate das recompensas – Simplificar o processo de resgate de recompensas, tornando-o rápido, fácil e conveniente para os consumidores, incentivando o uso frequente dos seus programas de fidelidade.
“Ao adotar essas abordagens alinhada às tendências globais, as empresas brasileiras podem fortalecer sua posição no mercado, atraindo diversos consumidores e os retendo. Isso é um grande diferencia em um ambiente competitivo e dinâmico”, finaliza Goes. – Fonte e mais informações: (https://www.mm12.com.br).
