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Home office vira estratégia para Planos de Continuidade de Negócios

em Destaques
quinta-feira, 03 de dezembro de 2020

Quando falamos em Planos de Continuidade de Negócios, automaticamente, a gente lembra da estrutura de Tecnologia da Informação, mas esquecemos que existem outras atividades do negócio envolvidas. Afinal, estamos falando em Recuperação e Continuidade de Negócios e não simplesmente Recuperação de Desastres de TI.

Para iniciar uma recuperação dos negócios é vital pensar não só na gestão e controle de ativos de TI, sejam eles hardwares, softwares ou dados, é necessário pensar em áreas como Atendimento ao Cliente, Recursos Humanos para contratação de pessoal para a retomada, operacional para delivery de produtos, entre outros.

Em um evento de grandes proporções onde é perdida toda a infraestrutura, um ambiente com Tecnologia da Informação em modelo de Alta-Disponibilidade pouco afetará os negócios, mas é preciso fazer algumas considerações e pensar em estratégias funcionais, como: Encontrar um local onde é possível alocar todos os outros recursos necessários para a continuidade desses negócios.

Tempo necessário que esta nova unidade exigirá até a situação voltar ao normal. Valores desta nova unidade para alocar todos os recursos necessários, etc. Até arrumar a casa do jeito que é necessário, pode levar mais tempo do que o desejado, mais dinheiro do que o programado e muitos problemas a serem resolvidos. E todo este cenário pode afetar diretamente a imagem da empresa.

Portanto, hoje mais do que nunca, é necessário programar, ter respostas para os assuntos emergentes e aplicar a estratégia traçada. Atualmente, com a maioria das pessoas trabalhando em sistema home office, o cenário é outro. Muitas empresas aprenderam ou estão aprendendo com o evento do COVID-19 e muitos não voltaram mais para o modelo de trabalho presencial.

Afinal estar presente mudou de contexto, não é mais estar fisicamente presente, é estar focado nos serviços, reuniões, atendimentos, e ser altamente produtivo independentemente de onde esteja. Com o Home Office aprendemos um novo caminho para garantir a Continuidade de Negócios, não somente da TI, aprendemos que somos dependentes de pessoas e se um evento não oferecer risco a estas pessoas, muito provavelmente, fora a TI, nossa continuidade será muito mais tranquila e estaremos mais seguros.

Agora imagine que todo o pessoal operacional e de atendimento ao cliente pudesse estar confortavelmente e seguro trabalhando em Home Office e todos seus ativos de TI estão em Alta-Disponibilidade e operacionais no Datacenters de Recuperação, isso seria o melhor dos mundos. Home Office é mais que uma alternativa de trabalho ou benefício, é continuidade operacional.

Case de sucesso: Empresa de médio porte de cobrança e jurídica se reinventa para superar a crise da pandemia – A história é de uma empresa de médio porte que estava por um fio no início da pandemia. Imagine que de uma hora outra para outra, todos os funcionários do departamento de cobrança e jurídico, contratados por diversos bancos para realizar os mais diversos serviços de cobranças, receberam a notícia da pandemia e após poucos dias não havia mais ninguém nas baias para realizar os serviços. Pânico geral!

Esta foi uma realidade vivida na pele por um dos grandes players do segmento jurídico e cobrança. Você imagina a loucura de remanejar mais de 600 equipamentos de funcionários entre computadores, telefone, mesa cadeira e validar a capacidade de acesso de internet de cada um em suas casas em plena pandemia?

Foi uma verdadeira loucura! E tudo foi realizado de maneira muito rápida e sem qualquer planejamento, porque não havia plano de gerenciamento de crise. Depois de passar o sufoco, em setembro, a empresa percebeu que precisava ter um Plano de Continuidade de Negócios (PCN). Até então, acharam que não havia necessidade, que era um gasto e não investimento.

Diante da situação, os sócios resolveram contratar profissionais para realizar um PCN. A innovativa Executivos Associados realizou uma análise de impacto e de todos os custos, fez o PCN nos mínimos detalhes e entregou para os sócios. Após análises minuciosas de gestão de riscos, chegaram à conclusão que, ao final da pandemia, os colaboradores não voltarão para as instalações físicas.

Não será mais necessário ter um espaço físico imenso para alocar seus colaboradores. A parte administrativa – diretores e alguns gerentes – vai mudar de endereço para um local menor, mais moderno, seguro e com aluguel muito mais barato. Com a nova situação, eles conseguiram reduzir consideravelmente seus custos fixos, proporcionarão mais segurança, conforto e a oportunidade de estar com seus familiares em casa.
Fontes: Carlos Macedo, da innovativa Executivo Associados; e LN Comunicação.