Organizações multilaterais e empresas de consultoria em todo o mundo agora se concentram na evolução demográfica de sua força de trabalho. À medida que as empresas de todos os setores continuam a crescer, elas testemunham quatro gerações de funcionários trabalhando juntos sob o mesmo teto – dos baby boomers (nascidos em 1947-1964) à Geração X (nascidos em 1965-1980), aos Millennials (nascidos em 1981-1996) à Geração Z (1996-2010).
Com isso, surgiu o desafio de promover uma cultura que converse com jovens de menos de 30 anos e adultos acima de 45 anos, com programas e projetos que estão sendo realizados para apoiar uma equipe diversificada. Nesse aspecto, diferentes empresas já começaram a implementar mudanças em resposta a essa transformação demográfica, mas ainda não se sabe muito sobre como a Geração Z afetará o futuro do trabalho.
A ascensão desses ‘jovens adultos’ levou a especulações sobre como eles mudarão os empregos nos próximos anos, já que haverá um tempo em que essa geração representará cerca de metade da força de trabalho em cidades metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Não há dúvidas de que os Millennials, Geração Z e até mesmo os Centennials estão revolucionando a cultura do local de trabalho. Uma das mudanças mais importantes que já estamos vendo é uma maior ênfase na flexibilidade e um local de trabalho híbrido.
A Geração Z está mais inclinada a manter um equilíbrio entre vida pessoal e profissional que lhes permita tempo suficiente para investir em si mesmas, além de refletir positivamente em sua produtividade. Inclusive, a maior parte dos jovens acredita firmemente que a cultura agitada prejudica a saúde mental e que os KPIs mutuamente aceitos são melhores do que experimentar o esgotamento.
Como uma geração que cresceu com mais exposição a diferentes culturas, a Geração Z se concentra na diversidade e na inclusão, em comparação com seus colegas de gerações anteriores. Esse movimento fez com que eles procurassem por trabalhar em empresas com forte missão social, o que levou ao aumento da demanda por empresas para se tornarem mais socialmente responsáveis.
“Em conversa com diversos clientes, percebemos que o que mais tem impactado na experiência positiva ou negativa de jovens que recém chegaram no mercado de trabalho é a preparação dos seus gestores e líderes diretos. Por mais que a empresa tenha uma cultura consciente e o RH seja estruturado, se o gestor não compreender que seu papel é de líder e não apenas de chefe, a experiência do jovem no mercado será frustrante”, ressalta Guilherme Ceballos, Diretor de Novos Negócios da Eureca.
Por outro lado, alguns empregadores já entenderam essa lógica recente e também estão trabalhando com grupos de recursos de funcionários ou conselhos de diversidade para garantir que a cultura de sua empresa seja acolhedora e inclusiva.
Como resultado, os diferentes grupos estão colaborando mais e quebrando estereótipos geracionais, compartilhando ideias para o crescimento. A experiência coletiva dos últimos dois anos deixou uma marca duradoura, mudando fundamentalmente a maneira como essas gerações definem o papel do trabalho em suas vidas.
Para Guilherme da Eureca, essa configuração atual e cada vez mais presente, representa “uma divisão mais clara entre trabalho e vida pessoal. Para as gerações anteriores, o trabalho era o centro da vida e o foco do sentimento de realização. Para as novas gerações percebemos uma mudança em direção ao equilíbrio entre os diversos eixos da vida de uma pessoa”.
Desse modo, com os Baby Boomers e a geração do milênio continuando a gravitar em direção à Nova Economia, a Geração Z pode levar essa tendência ainda mais à medida que entram no local de trabalho. Como resultado, cada vez mais poderiam optar por trabalhar nesses novos modelos, ao invés de seguir uma carreira tradicional.
Essa mudança pode ter repercussões significativas em toda a força de trabalho e na estratégia do local de trabalho, podendo ser uma transformação definitiva nos ambientes corporativos. – Fonte e mais informações: (https://eureca.me/).