O ramo de consórcios encerrou o mês de outubro com resultado positivo. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), houve um aumento de 12,8% nas adesões, em relação ao mesmo período do ano passado.
Com uma movimentação de cerca de R$ 110 bilhões, de janeiro a outubro, o volume de 2,38 milhões de novas cotas vendidas marcou um recorde na série histórica. O balanço indicou um total de 2,11 milhões de cotas adquiridas e um faturamento de
R$ 85,81 bilhões.
O final de ano representa, em geral, uma época em que muitas pessoas cogitam participar de consórcios, a fim de obter um bem ou serviço. A expectativa é de que os 7,35 milhões de consorciados ativos devem crescer. As cotas para aquisição de veículos leves, como automóveis, caminhonetes e utilitários, equivalem a mais da metade (50,2%) do total.
Na sequência, aparecem as cotas para motocicletas e motonetas, com 29,5%; imóveis, com 13,6%; e veículos pesados, com 4,5%. As menores proporções foram observadas entre as cotas de serviços (1,4%) e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (0,8%).
Para o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, a performance do ramo de consórcios tem melhorado devido a uma mudança de mentalidade dos consumidores, que têm tido um senso maior de responsabilidade quanto às próprias finanças. Para ele, ao adotar esse comportamento, passam a ver o consórcio “como alternativa para realização dos sonhos de consumo”.