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Cinco informações necessárias sobre automação fiscal

em Destaques
sexta-feira, 05 de junho de 2020

De extrema importância para as empresas, o departamento fiscal é uma das repartições que mais acumulam tarefas nas instituições. Diante das novas tecnologias, startups vêm criando soluções para que os processos de trabalho sejam cada vez mais eficientes e ágeis, acompanhando a transformação do mercado como um todo.

A automação fiscal por meio do Robotic Process Automation (RPA) é uma das soluções criada pela Dootax, startup de automação fiscal, com soluções estrategicamente desenvolvidas para reverter o cenário de burocracia fiscal do Brasil.

E para explicar mais detalhes sobre como esse processo acontece, seus benefícios e o seu futuro dentro da área fiscal, Thiago Souza, head de marketing da startup, lista cinco informações necessárias sobre essa prática.

  1. O que é automação fiscal? – Em poucas palavras, automação fiscal é deixar o trabalho manual, repetitivo e que não agrega valor algum para o profissional que executa, nem para a empresa, à cargo dos robôs. É otimizar processos e reduzir custos dentro do departamento fiscal.

Para isso, basta pensar no seguinte cenário: de todas as atribuições desenvolvidas pelo departamento, quais delas eu faço de maneira sistêmica e repetitiva? Quais delas eu não preciso usar muito raciocínio para executá-la? Pois bem, essas tarefas podem ser automatizadas.

  1. Quais seus benefícios para as empresas? – Redução de custos, redução de erros, otimizar processos, colocar humanos somente em ações estratégicas e que realmente exijam inteligência ou raciocínio para serem executadas. Melhoria na qualidade do trabalho e também melhoria na qualidade de vida do trabalhador, uma vez que 49% dos funcionários administrativos afirmam que o trabalho manual e repetitivo os impedem de sair no horário.
  2. Essa prática será comum nas empresas em quanto tempo? – Já está sendo uma realidade, a Covid-19 forçou a transformação digital em todas as empresas de maneira abrupta e irreversível. Com os trabalhadores impedidos de irem até seus postos de trabalho, observou-se então um grande desafio para todos conciliarem a vida em família (cuidar dos filhos, da casa) enquanto trabalham.

Reduzir os trabalhos “chatos” e possíveis de serem automatizados sem sombra de dúvidas melhora a produtividade, reduz custos e melhora a qualidade de vida de todos os envolvidos.

  1. No cenário de transformação digital das empresas, como elas podem começar a implementar essa prática no setor financeiro? – Julgo que os pontos a seguir são fundamentais para que possa concluir com sucesso esse processo de transformação digital:
  • Repense os processos internos.
  • Invista em uma mudança na cultura.
  • Promova o desenvolvimento da equipe.
  • Adote uma fase de transição.
  • Alinhe as mudanças com o restante da organização.
  • Encontre as melhores ferramentas digitais.
  1. Qual o futuro da questão tributária no Brasil na sua opinião? – O Brasil é o país mais burocrático do mundo, segundo o World Bank. Aqui gasta-se 1500 horas com a burocracia para pagar impostos, esse número era maior até o ano passado em que gastava-se quase 1900 horas. No Congresso já se discute sobre a reforma tributária e a implantação de um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), baseado no conceito de Imposto Sobre Valor Agregado (IVA).

O único ponto de atenção é que o período de transição dele seria de 20 anos, o que forçaria as empresas a conviverem com os 2 modelos de tributação simultaneamente. Essa é uma mudança muito maior, necessária, porém precisa de muitas questões políticas, acordos e etc, que podem demorar muito mais tempo do que o Brasil precisa.

Para as empresas a melhor maneira para conviver e lidar com o cenário atual, é realmente pensar em informatização, transformação digital e robotização de seus processos. Se alguém tem que fazer um trabalho chato e repetitivo, deixe que um robô o faça. Ele trabalha 24 horas e 7 dias por semana.

Fonte e mais informações (www.dootax.com.br).