Na sexta-feira (24), o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogerio Marinho, disse que, se os prazos correrem conforme o previsto, a Reforma da Previdência começará a ser analisada no Senado a partir do segundo semestre.
“No primeiro, nossa perspectiva é de que a Câmara faça seu papel para que no segundo o texto seja debatido e aprovado também no Senado”. Ressaltou, no entanto, que é o Congresso que vai definir o tempo.
Para Marinho, o Parlamento está respondendo da forma como o governo imaginava, diante da necessidade e da prioridade da questão previdenciária. “Todos aqueles que se pronunciam a respeito do assunto, mesmo os que fazem oposição, compreendem a necessidade de estruturar o nosso sistema e admitem, de forma unânime, que há um déficit que precisa ser combatido”.
Segundo o secretário, há perspectiva de que, na próxima semana, seja apreciada a MP que combate fraudes no INSS. “Esperamos que o Congresso se debruce e vote a MP que vai permitir uma economia de mais de R$ 10 bilhões por ano ao sistema previdenciário”. Lembrou ainda que o prazo de validade da MP termina em 3 de junho e que, por isso, ela tem que ser votada até a próxima semana.
O secretário destacou que todos estão sendo convidados a participar do esforço que é reequilibrar as contas públicas. “Aqueles que têm melhor condição vão contribuir com mais, aqueles que têm menos condição vão contribuir com menos, mas todos vão contribuir. Todos vão participar e por fim a questão do equilíbrio fiscal”, ressaltou (ABr).