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A era remota chegou também para aprovação de projetos industriais

em Destaques
segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A experiência do cliente em todas as etapas de um projeto é fundamental. Mas como fazer para aprovar projetos industriais de peso – alguns inovadores – durante a pandemia, sem comprometer o resultado de uma etapa tão importante?

A Pollux conseguiu montar um processo de tryout (aprovação final de projetos) totalmente virtual, que fez o maior sucesso entre os clientes. Tanto que, mesmo depois da pandemia, deve permanecer no portfólio da empresa: o cliente poderá escolher o modelo remoto ou o presencial para aprovação final de projetos.

“O tryout é uma das etapas mais importantes de um projeto na indústria. É a última etapa antes do equipamento ser embalado e expedido. Normalmente, era quando o cliente vinha até a empresa e participava diretamente de toda a validação, dos testes, tirando dúvidas de funcionamento. Isso ocorre antes de começarmos a instalação do equipamento na fábrica do cliente.

Nos nossos cronogramas é uma data que tem destaque, que é muito valorizada. Para continuarmos operando na pandemia, foi preciso transformar este momento, promover uma experiência inovadora para o cliente”, conta a gerente de projetos Aline Cristina Giacomini.

Fazer bem o tryout é fundamental para o projeto dar certo. “Tínhamos feito aprovação de um sistema específico gravando um vídeo e enviando ao cliente, mas não projetos de equipamentos completos para indústria, ao vivo, com todo o aparato tecnológico que estamos operando hoje. É realmente uma grande operação”, ressalta. Após a primeira experiência de tryout virtual a Pollux recebeu um retorno muito positivo do cliente e sugestões de como melhorar. Agora, a empresa tem toda uma estrutura especialmente montada para a aprovação remota.

As câmeras móveis e fixas já estão posicionadas corretamente de acordo com o que precisa ser mostrado com mais ou menos detalhes e em diversos ângulos. As imagens são transmitidas simultaneamente, então, qualquer detalhe que o cliente queira maior visibilidade é possível dar foco para ele.

Todos os participantes estão na mesma conferência e quem precisa se movimentar já sabe como deve fazer, por onde andar para não interferir. Detalhes que fazem toda a diferença! Também está bem definida a equipe que precisa estar presente e envolvida na operação: esta equipe recebeu treinamento para realizar este modelo de tryout.

Algo que mudou – e para melhor, na opinião de Aline – é o envolvimento de mais áreas da empresa cliente. Se antes da pandemia, um, dois ou três (no máximo) representantes da empresa vinham até a Pollux fazer o teste e aprovação do equipamento, no tryout virtual praticamente todas as áreas (operação, segurança, manutenção, entre outras) conseguem participar remotamente.

A maioria de casa mesmo. E o processo de aprovação está mais rico porque todos participam ativamente e olham para cada pedaço do processo. “No início foi um aprendizado para a Pollux, mas agora também está sendo um momento diferente e de aprendizado para os clientes”, observa Aline. Na etapa do tryout acontece de serem apontadas necessidades de mudanças pontuais ou refinamentos do produto. Às vezes a alteração é bem específica: algo que para a fábrica daquele cliente não vai funcionar.

Os clientes sugerem as melhorias dentro de um limite já definido, pois as etapas de aprovação do projeto já foram superadas. “Sempre antes da liberação do sistema para fabricação de qualquer elemento a gente tem o ok do cliente, que valida isso por simulações feitas por programas específicos”, lembra.

A necessidade fez a Pollux desenvolver o tryout virtual, mas com certeza é uma opção que veio para ficar. Entre os benefícios, o principal deles – em meio a uma pandemia – foi garantir a segurança das equipes. Não foi preciso trazer alguém de outra cidade ou Estado, nem ter aglomero de pessoas para a aprovação final de um projeto. Se fosse em outro momento, poderiam ter até dois tryouts no mesmo dia na fábrica e aí teria muito mais gente circulando. No formato virtual ficou mais seguro e organizado também.

Outro ponto que Aline faz questão de lembrar é que foi uma forma inteligente de dar continuidade ao trabalho represado e atender aos novos projetos que chegaram neste período. “A gente não só manteve o ritmo com segurança, como conseguimos aumentar o ritmo de aprovações de projetos com a adoção desta solução. Foi bom para nós e para os clientes!”, diz

“Hoje, as empresas recebem o vídeo editado deste teste final e acabam divulgando em suas redes sociais ou internamente nas fábricas porque estão contentes com a experiência e confiantes no modelo. No futuro, para alguns tipos de soluções será necessário o tryout presencial e para outros não. O mais importante é que o cliente poderá escolher a alternativa que melhor lhe atende”, completa Aline.

Fonte e mais informações: (www.pollux.com.br).