Recorrer ao saque-aniversário tem sido uma opção para muitos brasileiros. Até 15 de março, 20,2 milhões de trabalhadores de 35,4 milhões que aderiram ao saque-aniversário anteciparam R$ 143,4 bilhões, de acordo com dados da Caixa Econômica Federal. Contudo, muitos brasileiros ainda não sabem como a modalidade funciona e qual é a relação com a Antecipação do Saque-Aniversário. Túlio Matos, co-fundador e CEO da iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, esclarece a dúvida.
“O Saque-Aniversário do FGTS é opcional e existe para que o trabalhador realize o saque de parte do saldo de sua conta do FGTS, todo ano, no mês de seu aniversário. Quem não optar por essa modalidade não precisa se preocupar, pois continuará no regime de Saque-Rescisão, que é o sistema padrão seguido quando o profissional é demitido sem justa causa, tendo direito ao saque integral da conta do FGTS”, explica.
Para aderir à modalidade, é importante avaliar com calma quais são as expectativas em relação à permanência no trabalho atual, o valor do saldo total e se existe algum valor guardado em outro tipo de reserva financeira, como a de emergência. O contribuinte precisa pensar se vale mesmo a pena sacar uma quantia todo ano em vez de pegar tudo em caso de uma futura demissão.
Depois da decisão tomada, o trabalhador ainda pode optar pela Antecipação do Saque-Aniversário FGTS, que é uma solicitação de empréstimo usando o saldo do fundo de garantia, cuja função é permitir a antecipação do valor de até doze parcelas do saque-aniversário. Ela pode ser feita por meio de fintechs que atuam com linhas de crédito para adiantar esse montante.
Tanto o dinheiro resgatado do Saque-Aniversário, quanto o da Antecipação, podem servir para aqueles trabalhadores que estejam endividados e precisam equilibrar as contas. Além disso, a rapidez torna o processo menos burocrático. “As duas opções facilitam a vida financeira, pois se tornam uma opção a mais para solucionar dívidas. No entanto, ter cautela é importante, para não ter dores de cabeça caso haja demissão ou dívidas ainda maiores no futuro”, finaliza Túlio. – Fonte e mais informações: (https://icred.digital).