Estudo da OCDE destaca a importância do ensino profissionalizante para aumentar a empregabilidade de jovens. O Instituto da Oportunidade Social já formou mais de 43 mil jovens para o mercado de trabalho e viabilizou emprego para de 70% deles nos estados onde tem unidades: SP, RJ, MG, PE, PR e RS
Fotógrafo: Rodrigo Rodrigues
São Paulo, 13 de setembro de 2023 – “Não teremos um desenvolvimento inclusivo se não olharmos para a questão do primeiro emprego do jovem, da inclusão produtiva”, essa é a conclusão do relatório Education at a Glance, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia dados e políticas educacionais. O documento aponta que o Brasil está entre os cinco países com menor porcentual de matriculados na educação profissional, considerando 45 nações analisadas. A taxa de alunos brasileiros nessa modalidade é 11%, bem abaixo da média dos países da OCDE (44%). O IOS (Instituto da Oportunidade Social) atua há mais de 25 anos na formação de jovens para o mercado de trabalho, por meio de cursos gratuitos e conta com a parceria de empresas de diversos setores. já formou mais de 43 mil jovens para o mercado de trabalho.
Para Kelly Lopes, superintendente do IOS, cursos profissionalizantes são ferramentas importantes para a formação de novos talentos, além de atender a demanda que o mercado necessita. “O jovem com curso de formação profissional ingressa no mercado de trabalho com uma base de conhecimento sólida, aplicáveis às dinâmicas do dia a dia e atualizados no setor.”
Além de formar, o IOS atua na empregabilidade dos alunos, por meio do Programa IOS de Oportunidade, que busca vagas de emprego para os alunos e ex-alunos em empresas parceiras da ONG e do entorno das unidades por até três anos após a formação. Assim que empregados, esses jovens ampliam as rendas de suas famílias em até 60%. O impacto positivo dessa formação beneficia diretamente cerca de 100 mil pessoas ligadas a esses jovens.
Fundado pela empresa TOTVS, sua principal mantenedora, o IOS oferece cursos de formação profissional gratuitos, com duração de até seis meses, para os setores de Tecnologia da Informação, Administração, RH, Comunicação e Atendimento ao Cliente, nas modalidades: Gestão Empresarial, Microsoft Office Essencial; Lógica, Programação e Banco de Dados; Programação Web; Comunicação e Mídias Sociais, Produção Audiovisual e Suporte em TI, de acordo com a disponibilidade da unidade.
Não é preciso ter conhecimento prévio para fazer os cursos do IOS. O jovem interessado deve ter entre 15 e 29 anos (de acordo com o curso) e pessoas com deficiência a partir de 16 anos. É necessário que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio, preferencialmente na rede pública. Com metodologia própria de ensino, os cursos oferecem ainda os seguintes diferenciais:
- Atividades práticas – desde o início das aulas os alunos aprendem praticando. Além de conteúdos tecnológicos, os cursos do IOS abrangem conceitos administrativos com aulas práticas em softwares de gestão, Português e Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Comportamento (Soft Skills) trazendo para a prática a vivência corporativa, que ensinam o aluno elaborar desde e-mails, apresentações, participar de reuniões, ter visão de negócio até desenvolver o briefing e apresentação de um produto;
- Apoio psicossocial – presta apoio durante a formação dos alunos e suporte no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, bem como assistência social.
- Apoio pedagógico – o IOS atua com um dos benefícios mais significativos para colaborar com a carreira profissional dos jovens: o desenvolvimento comportamental (Soft Skills) para o preparo completo dos alunos para os desafios do mercado de trabalho.
“Os dados do relatório apontam ainda que o Brasil 24,4% dos jovens de 18 a 24 anos não estudam e nem trabalham. Nos países desenvolvidos esse índice é de 14,7%. Os jovens estão cada vez mais pressionados pelas exigências das empresas para contratação, restando a eles pouco tempo e nenhum recurso financeiro para incrementar sua educação. É preciso dar oportunidades reais, estar disposto a ensinar, incluir e pagar bem para esse jovem. Os cursos de formação profissional aumentam as chances deles no mercado de trabalho. Governos e iniciativa privada precisam apoiar essa formação que proporciona novas perspectivas profissionais ao mesmo tempo em que contribui para reduzir as desigualdades sociais”, conclui Kelly Lopes.