‘ONU Mulheres’ usa internet para combater feminicídio na A.Latina e Caribe
Em todo o mundo, ao menos uma em cada três mulheres com mais de 15 anos já foi alvo de violência sexual, segundo dados da OMS, de 2013 A situação é ainda mais preocupante na América Latina e Caribe, onde, de acordo com o secretariado da ONU dedicado a promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino, a ‘ONU Mulheres’, estão 14 dos 25 países com as maiores taxas de assassinatos de mulheres por razões de gênero. No Brasil, segundo o Mapa da Violência Sobre Homicídios de Mulheres, divulgado em 2015, mais de 106 mil mulheres foram assassinadas em todo o país. Para chamar a atenção para o tema, a ONU Mulheres está desenvolvendo ações nas redes sociais, a partir do Brasil e demais países da América Latina e Caribe. A iniciativa faz parte dos chamados ‘Dezesseis Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres’, campanha mundial que o órgão faz anualmente para conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. “Estamos fazendo um chamado de urgência aos Estados, às instituições públicas e privadas e à sociedade em geral para nos unirmos e acabar com o assassinato de mulheres em função de gênero na América Latina e Caribe. É um chamamento em prol da mudança de práticas pessoais, institucionais e de Estado”, disse a representante do escritório da ONU Mulher no Brasil, Nadine Gasman. De acordo com a representante, a violência contra as mulheres reflete uma cultura machista que desvaloriza a população feminina e está entre as mais frequentes violações aos direitos humanos, associando-se à falta de segurança pública e ao sentimento de impunidade. Para Nadine, as várias instâncias da sociedade podem contribuir efetivamente para a superação do quadro atual. “As pessoas, principalmente aqueles homens envolvidos em um relacionamento abusivo, precisam compreender que há muitas formas de resolver problemas e que a violência não é uma delas. E todos devemos refletir sobre como agimos em relação a outras pessoas, em particular em relação às mulheres”, disse Nadine (ABr). |
Tarifa branca de energia começa dia 1º, mas consumidor deve ter cautelaA Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) alerta aqueles que queiram aderir à tarifa para que levem em consideração seu perfil de consumo, sob pena de verem o efeito contrário, com aumento na conta. O presidente da Abradee, Nelson Leite, sugere que, antes de optar pela tarifa branca, o consumidor analise o próprio perfil e hábitos de uso da energia elétrica ao longo do dia. “Não é uma decisão simples. Ela envolve alguns cálculos e algumas estimativas do consumidor”, disse Leite, durante o lançamento de uma cartilha explicativa elaborada pela instituição, com respostas para as dúvidas dos consumidores em relação à medida. A nova modalidade permite ao consumidor pagar tarifas diferenciadas de acordo com a hora do dia. Na primeira fase, poderão adotar a tarifa os consumidores de baixa tensão, como residências, pequenos comércios e indústrias, com consumo médio mensal superior a 500 quilowatts-hora (KWh). Nos horários de pico, a tarifa terá um valor mais alto. Fora desse horário, o preço cobrado será mais baixo. Também haverá uma tarifa de cobrança intermediária que valerá uma hora antes do início do horário de pico, entre as 18h e as 19h, e depois, entre as 21h e as 22h. Inicialmente, a medida atingirá uma pequena parcela dos consumidores brasileiros. No primeiro momento, poderão aderir à tarifa branca cerca de 4 milhões de unidades consumidoras, o que representa cerca de 5% de tais unidades, estimou Leite. Poderão aderir à nova tarifa aqueles que tenham média anual de consumo maior que 250 kWh/mês. Já a partir de 2020, a modalidade estará aberta a todas as unidades consumidoras, com exceção daquelas de baixa renda, beneficiadas pela tarifa social. O consumidor deverá fazer a adesão na concessionária de energia que atende a sua cidade. Após análise do pedido, a concessionária tem 30 dias para fazer a troca do medidor de energia, no caso de unidades consumidoras já existentes, ou os prazos e procedimentos padrão para novas solicitações de fornecimento (ABr). Taça de plástico muda sabor de vinho e espumanteUm estudo realizado pela Universidade do Texas, divulgou que as taças de plástico alteram o gosto de vinhos e espumantes, pois interferem na formação das bolhas das bebidas. Para comparar as bolhas formadas em copos de plástico e as de vidro, os pesquisadores imergiram um hidrófono (microfone projetado para captar sons em meio líquido) nas bebidas. “O objetivo do estudo foi analisar o som emitido pelas bolhas para descobrir suas características. As bolhas são ressonantes, emitem sons como sinos e uma frequência que gera informações sobre sua dimensão”, explica Kyle Spratt, um dos pesquisadores do projeto. A pesquisa foi um grande desafio. “Fazer as medidas foi mais complicado do que o esperado, porque as bolhas tendem a se formar no próprio hidrófono, alterando os dados coletados”. A pesquisa apontou que as taças de vidro “são objetos ressonantes”, mantendo a forma das bolhas originais da bebida. Contudo, as taças feitas de plástico “alteram a formação” das bolhas e mudam o gosto. As bolhas de um vinho ou de um espumante mostram muito sobre a qualidade do produto. Os pesquisadores afirmaram que a qualidade da bebida “está relacionada com o tamanho das bolhas” (ANSA). | Itália prende estrangeiros que se casam para obter cidadaniaO Comando Provincial de Foggia prendeu 19 pessoas ontem (7), acusadas de fazerem parte de uma rede de “casamentos falsos” com fim de obter a cidadania italiana. De acordo com a Procuradoria local, oito pessoas foram levadas para à prisão e outras 11 cumprem a prisão domiciliar na região. Entre os detidos, há italianos e marroquinos. As investigações mostraram que, por valores entre sete mil e 10 mil euros, a rede organizou 15 matrimônios falsos entre cidadãos dos dois países que entraram na Itália. Com isso, os estrangeiros conseguiam sua cidadania. Os procuradores investigavam o caso desde 2016, depois de uma notificação da Embaixada da Itália em Marrocos que indicava que uma mulher da cidade de Manfredônia solicitava um certificado de idoneidade matrimonial de um marroquino. A mulher tinha uma conta paga aparentemente falsa e tal episódio despertou o alerta de ser um casamento por interesse. Após o aviso, a Procuradoria delegou a investigação para a Arma de Manfredônia e, das pesquisas, apareceu um consolidado e lucrativo esquema para introduzir, de maneira aparentemente legal, cidadãos marroquinos, tanto homens como mulheres, na Itália. Todos os detidos na operação de ontem responderão por “favorecimento ilegal da imigração no território do Estado italiano através da produção de documentação falsa e testemunho falso às autoridades italianas” (ANSA). Indústria têxtil registrou crescimento em 2017A indústria têxtil deve encerrar 2017 com crescimento 3,5% na produção de vestuário, alcançando 5,9 bilhões de peças. Já a produção têxtil deverá crescer 4,2%, com 1,77 milhão de toneladas. Segundo dados da Abit, o varejo de vestuário vai fechar o ano com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. O faturamento deve chegar a R$ 144 bilhões, superando os R$ 137 bilhões do ano passado. De acordo com o balanço da entidade, os investimentos do setor em 2017 chegaram a R$ 1,9 milhão e foram gerados 3,5 mil postos de trabalho, totalizando 1,48 milhão de pessoas empregadas no setor. As exportações do setor vão encerrar 2017 em 190 mil toneladas, o que representa uma queda de 5% na comparação com 2016. No entanto, considerando o faturamento, o comércio para o mercado externo cresceu e alcançou US$ 1 bilhão. Já as importações tiveram aumento tanto na quantidade quanto nos valores. A importação de vestuário aumentou em 62%, com 920 milhões de peças o que gerou US$ 1,72 bilhão. Para 2018, a expectativa da Abit é de crescimento de 2,5% na produção de vestuário, 4% na produção têxtil e de 5% no varejo de vestuário, com a criação de 20 mil postos de trabalho (ABr). Custo de vida sobe na cidade de São PauloO índice do custo de vida da cidade de São Paulo sofreu uma variação de 0,15% entre os meses de outubro e novembro. No ano, a variação acumulada foi 2,16%. Já entre os meses de dezembro do ano passado e novembro deste ano, o índice variou 2,29%. O dado foi divulgado ontem (07) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os grupos que contribuíram para o aumento no custo de vida foram os de saúde (aumento de 1,34% no mês), transporte (1,04%), recreação (0,51%), educação e leitura (0,05%) e despesas diversas (0,03%). Já os grupos vestuário (-1,23%), equipamento doméstico (-1,04%), habitação (-0,30%), alimentação (-0,29%) e despesas pessoais (-0,04%) apresentaram recuo no mês (ABr). |