Incêndio que já atinge 22% da Chapada dos Veadeiros foi criminoso
O incêndio que assola o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o último dia 17, foi criminoso, na avaliação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
As suspeitas são de que o incêndio foi iniciado por fazendeiros da região, em represália à recente ampliação da área do parque. De acordo com o órgão, o fogo ainda não foi controlado e já atingiu 22% do parque. O combate às chamas está sendo reforçado com um avião Hércules C-130 da FAB. A aeronave é equipada com um sistema de combate a incêndio constituído de dois tubos em sua porta traseira que, a uma altitude de cerca de 45 metros podem despejar água nas áreas em chamas. Segundo o chefe do parque, Fernando Tatagiba, que é analista ambiental do ICMBio, “não há a menor dúvida de que o incêndio é criminoso”, uma vez que ele avançou nas áreas posteriores àquelas onde o aceiro (barreira para contenção do fogo) já havia sido feito. “Temos certeza do local de origem, que foi às margens da GO-118, que liga Brasília ao Tocantins, numa área chamada Pouso Alto. Quem colocou fogo ali conhece a dinâmica do vento e do fogo”, disse o chefe do parque. Tatagiba explica que a principal causa de incêndios são os raios, que ocorrem nos períodos de chuva. “Não existe combustão espontânea no cerrado. Incêndios iniciados nessa época do ano têm sempre origem humana.No caso desse incêndio na Chapada, uma hipótese que foi levantada pela comunidade é de que o incêndio foi causado por fazendeiros da região em represália ao aumento da área do parque”, acrescentou. Além de brigadistas do ICMBio, do próprio parque e de outras unidades de conservação no país, estão envolvidos no combate ao fogo funcionários do Ibama, o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), a Polícia Rodoviária Federal, a prefeitura de Alto Paraíso, bombeiros de Goiás e do Distrito Federal e centenas de voluntários, que estão em campo ou prestando apoio logístico aos trabalhos (ABr). |
Tentativas de fraude crescem pelo quarto mês consecutivoSegundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, em agosto de 2017, o Brasil registrou 184.664 tentativas, um crescimento de 7,0% em relação a julho do mesmo ano, quando as tentativas atingiram 172.649. Foi a quarta alta mensal consecutiva observada no indicador, veja tabela abaixo. Em agosto, o índice registrou uma tentativa a cada 14,5 segundos, a menor frequência mensal desde outubro de 2014. No acumulado de janeiro a agosto deste ano já são cerca de 1,307 milhão de tentativas de fraudes, 9,8% maior que o mesmo período do ano passado (1,191 milhão). O segmento de telefonia foi o mais afetado no acumulado do ano, sendo responsável por 38,4% do total, com 502.179 tentativas. Neste tipo de golpe, dados de consumidores são utilizados por criminosos para abertura de contas de celulares ou compra de aparelhos, por exemplo. Caso a fraude no segmento de telefonia seja bem sucedida, funciona como uma “porta de entrada” para os fraudadores aplicarem golpes de maior valor em outros setores da economia. Os golpistas costumam comprar telefones para ganharem um comprovante de residência e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas. O setor de Serviços vem em seguida no ranking de segmentos com mais tentativas de fraude identificadas de janeiro a agosto de 2017 (399.628), representando 30,6% do total. Em terceiro lugar está bancos e financeiras com 23,3% de participação e 304.734 tentativas. O quarto setor mais afetado pelas tentativas nos cinco primeiros meses do ano foi o Varejo, com 79.971 tentativas e participação de 6,1%. Os demais segmentos representaram 1,6% do total. Segundo os economistas da Serasa Experian, a volta dos consumidores para o mercado de crédito pode ter incentivado o fraudador a aplicar golpes, já que muitas vezes os mesmos consideram esses períodos de maior fluxo de pessoas como um ambiente propício. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito tem apontado altas acumuladas consecutivas desde maio de 2017. Elizabeth II lucra R$ 30 milhões com apostas em cavalosUm dos passatempos favoritos da rainha Elizabeth II é apostar em corridas de cavalos. E, segundo um levantamento da mídia britânica, esse hobby já rendeu para a monarca cerca de sete milhões de libras esterlinas (quase R$ 30 milhões) nos últimos 30 anos. Os cavalos em que a rainha apostou venceram 451 vezes, o que representa 15% de aproveitamento. Elizabeth ainda tem muito o que comemorar, já que no ano de 2016 lucrou mais de 550 mil libras (R$ 2,3 milhões), a maior quantia recebida por ela em três décadas de apostas. Mesmo que o Palácio de Buckingham tenha afirmado que o assunto seja “privado” e ter se recusado a falar para onde os ganhos de Elizabeth com as apostas vão, é estimado que grande parte da quantia é destinada para treinadores de cavalos. De acordo com fontes próximas da monarca, há anos Elizabeth possui interesse na criação de cavalos, além de ler diariamente na parte da manhã o jornal “Racing Post”. Neste ano, a rainha contabiliza 20 vitórias e ocupa a 11ª colocação no “Flat Owners Championship”, o principal campeonato de apostadores de cavalos (ANSA). | Mais de 9 mil artistas foram beneficiados com as festas juninasTradicionalmente brasileira e responsável por arrastar milhões de pessoas às ruas, as festas juninas são famosas por valorizarem principalmente o forró, baião e xaxado. Neste ano, com a parceria de toda a cadeia produtiva da música, o Ecad distribuiu R$ 4.391.520,71 para 9.337 titulares (compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos) e associações. O valor total distribuído em 2017 foi 15,5% maior do que o repassado em 2016, e a quantidade de titulares beneficiados também teve um crescimento de 4,2%. Gonzagão ainda lidera o ranking de autores com maior rendimento, pelo 11º ano consecutivo, seguido de Tato, Mario Zan, Dominguinhos e Zé Dantas. Entre as músicas mais tocadas nos festejos, estão canções típicas como “Festa na roça”, “O sanfoneiro só tocava isso”, “Eu só quero um xodó”, “Quadrilha brasileira” e “Asa Branca”. Ritmos como sertanejo e pop também marcam presença no top 20 do ranking, com as músicas “Você Partiu meu Coração”, “Vidinha de Balada”, “Loka” e “Despacito”. Já nos shows, Sorocaba, Dorgival Dantas, Gonzagão, Matheus e Petrúcio Amorim garantem as cinco primeiras posições do ranking de autores com maior rendimento no período. No topo da lista das músicas mais tocadas, o sertanejo dominou com as canções “Vidinha de balada”, “Eu sei de cor”, “Tô solteiro de novo”, “Meu coração deu PT” e “Seu Polícia”. A metodologia adotada pelo Ecad para a distribuição dos valores arrecadados é certificada pelo Ibope e reforça o seu compromisso em valorizar e remunerar, de forma cada vez mais transparente, os milhares de artistas que fazem da música seu ofício e sua profissão. Fonte: ECAD. China testa transporte público rápido sem motoristaO primeiro sistema público de transporte rápido sem motorista do mundo foi testado com sucesso na cidade chinesa de Zhuzhou, na província de Hunan, informou ontem (24) a agência oficial de notícias Xinhua. Com capacidade para transportar até 300 passageiros, o veículo de três vagões, uma mistura entre ônibus, trem e bonde, mede 32 metros de comprimento, tem velocidade máxima de 70 quilômetros por hora e está equipado com sensores para ler as dimensões de uma estrada. No teste, o veículo levou os passageiros ao longo de pistas virtuais nas ruas de Zhuzhou durante 24 horas e um percurso de três quilômetros. O sistema e o veículo foram desenvolvidos pelo setor de pesquisas da CRRC Zhuzhou Locomotive, empresa que produz peças para a ferrovia de alta velocidade da China. A empresa informou ainda que o sistema custa o equivalente a 20% de um sistema de bonde tradicional. “Operando em pistas virtuais, por meio de sensores montados no veículo, o trem pode ajustar sua tração, frenagem e indicações às ordens do sistema central”, disse Feng Jianghua, engenheiro-chefe da CRRC Zhuzhou Locomotive, acrescentando que o veículo será lançado oficialmente no próximo ano (ABr/EFE). |