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Temer admite estudos sobre aumento da alíquota do Imposto de Renda

em Manchete Principal
terça-feira, 08 de agosto de 2017
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, presidente Michel Temer, governador Geraldo Alckmin e autoridades participam do 27º Congresso e ExpoFenabrave.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, presidente Michel Temer, governador Geraldo Alckmin e autoridades participam do 27º Congresso e ExpoFenabrave.

O presidente Michel Temer admitiu ontem (8), que existem estudos sobre o aumento da alíquota do Imposto de Renda, mas não há nada decidido. “Há estudos que se fazem rotineiramente. A Fazenda, o Planejamento, os setores da economia, fazem esses estudos. E este é um dos estudos que está sendo feito, mas nada decidido”, disse após participar da abertura do 27º Congresso Fenabrave. Falou também sobre a adoção do parlamentarismo como sistema de governo. Ao dizer que tem muita simpatia pelo sistema, Temer afirmou que o Brasil já fazendo “quase um pré-exercício de parlamentarismo”.
Segundo o presidente, o Poder Legislativo era visto como um apêndice do Poder Executivo e, em seu governo, os dois trabalham juntos. “Não é improvável que este exemplo que estamos dando possa em breve tempo se converter em um sistema semipresidencialista ou semiparlamentarista. Há de ser um sistema parlamentarista do tipo português ou francês, em que também o presidente da República, sobre ser eleito diretamente, ainda tem uma presença muito ativa no espectro governativo”.
Temer afirmou que faz um governo reformista, que busca colocar o país nos trilhos. Lembrou que, quando chegou ao governo, o país registrava inflação de quase 10% e que atualmente o índice está em 3%. “A taxa Selic, que estava em 14,25%, hoje está em 9,25% devendo chegar a 7,5% no final deste ano. Isso exigirá que a taxa de juros real também caia e isso vai significar possibilidade de crédito mais aberto”, disse.
O presidente destacou que fazer a reforma da Previdência é prever o futuro e garantir a aposentadoria no futuro em um país como o Brasil, no qual o déficit previdenciário foi de R$ 184 bilhões este ano e que deve chegar a R$ 205 bilhões no ano que vem, caso nada seja feito. Lembrou ainda que, no início do governo, não foi fácil propor o teto para os gastos públicos, que significa cortar na própria carne. Temer disse também que foi positiva a reforma trabalhista. Ressaltou que a modernização da legislação foi obtida com diálogo aberto entre governo, empresários e centrais sindicais. Reafirmou que o estado não pode prosperar se não transferir várias de suas atividades para a iniciativa privada (ABr).