A decisão foi tomada por conta da caótica situação da segurança pública no Rio. |
A implantação do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro vai empregar 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo que 380 vieram de outros estados. De acordo com o comandante da operação, general da 1ª Divisão do Exército, Mauro Sinott, todo o efetivo começou a realizar hoje operações de reconhecimento das áreas em que deverão atuar.
Segundo o comandante, as operações com o emprego das Forças Armadas podem ser feitas a qualquer momento e não haverá rotina nem de horários, nem de locais. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, detalhou que as demandas para as operações serão passadas pela Secretaria de Estado de Segurança. “O cardápio é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do tráfico”, disse.
Jungmann informou ainda que, embora as ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro estejam previstas para até o fim de 2018, o decreto do presidente Michel Temer de autorização da Garantia da Lei e da Oedem (GLO) se refere ao período de 28 de julho a 31 de dezembro de 2017, por causa do ano fiscal. “Por uma questão orçamentária, mas a operação está determinada que irá até o final de 2018”, revelou.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, informou que além de operações no estado do Rio, há preocupação de fiscalizar as fronteiras e, por isso, a PRF está realizando operações em Uruguaiana, Cáceres e Foz do Iguaçu para, desde lá, cortar o fluxo do comércio ilícito. O ministro acrescentou que são quatro tipos de crime que compete à União combater: comércio de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e crimes de colarinho branco (ABr).