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Economia 10 a 12/09/2016

em Economia
sexta-feira, 09 de setembro de 2016
O feijão está entre os produtos da cesta básica cujo preço caiu no mês passado.

Cesta básica ficou mais cara em 18 capitais em agosto

O feijão está entre os produtos da cesta básica  cujo preço caiu no mês passado.

O custo dos alimentos que compõem a cesta básica cresceu em 18 das 27 capitais brasileiras no mês de agosto, mostra pesquisa do Dieese

As maiores altas foram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). Houve queda de preço em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%). A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).
No acumulado de janeiro a agosto, houve alta em todas as capitais pesquisadas. Os aumentos mais expressivas ocorreram em Goiânia (22,51%), Maceió (22,28%) e Boa Vista (21,35%). Os menores aumentos foram registrados em Florianópolis (7,79%), Manaus (9,17%) e Curitiba (10,05%). Os alimentos que mais subiram foram manteiga, café em pó, arroz, leite integral e açúcar. Batata, óleo de soja e feijão tiveram o preço reduzido.
De acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas, no mês de agosto, deveria ser de R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo atual, que é R$ 880. Em julho, o mínimo necessário era de R$ 3.992,75. A estimativa leva em conta a cesta mais cara, de São Paulo. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi, em agosto, de 104 horas. Em julho, eram necessárias 103 horas e 8 minutos (ABr).

Até dia 30 para declarar o imposto territorial rural

Ate temproario

A Receita Federal já recebeu mais de 1,9 milhão de declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referentes ao exercício 2016. O prazo final para entrega é 30 de setembro. A previsão é que sejam entregues 5,4 milhões de declarações e a multa por atraso é de 1% ao mês calendário ou fração sobre o imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00.
Ficam obrigados a apresentar a declaração referente ao exercício 2016 a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária; um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum; e um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.
De acordo com a Receita, o vencimento da 1ª quota ou quota única do imposto é 30 de setembro e não há acréscimos se o pagamento ocorrer até essa data. Sobre as demais quotas há incidência da taxa básica de juros (Selic) calculados a partir de outubro até a data do pagamento. O pagamento do imposto pode ser parcelado em até quatro vezes, desde que cada quota não seja inferior a R$ 50,00. O imposto de valor até R$ 100,00 deve ser recolhido em quota única. O valor mínimo de imposto a ser pago é de R$ 10,00, independentemente do valor calculado ser menor, informa o Fisco (ABr).

Custo da construção civil acumula alta

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que mede a inflação do setor no país, teve aumento de 0,24% no custo do metro quadrado em agosto, acima do 0,2% registrado em julho. O Sinapi, calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa, acumula taxa de 5,98% em 12 meses.
O custo nacional da construção por metro quadrado subiu de R$ 1.009,76 em julho para R$ 1.012,16 em agosto. No mesmo período, a mão de obra teve inflação de 0,53%, passando de R$ 481,79 para R$ 484,33 por metro quadrado. Já os materiais de construção tiveram deflação (queda de preços) de 0,03%, passando de R$ 527,97 para R$ 527,83 por metro quadrado.
Quinze das 27 unidades da federação registraram aumento no custo da construção em agosto, com destaque para o Mato Grosso (5,06%) e Goiás (3,14%). No Acre, o custo manteve-se estável. Onze unidades tiveram queda no custo, com destaque para Minas Gerais (-0,32%) (ABr).