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Tecnologia 10/08/2016

em Tecnologia
terça-feira, 09 de agosto de 2016

Internet tira pequenos lojistas da crise

Em tempos de crise, o comércio emite alertas diariamente nos noticiários sobre como a queda das vendas tem afetado os negócios

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Leonídio de Oliveira Filho (*)

Uma prova disso são as recentes informações sobre diversos fechamentos de lojas físicas em ruas importantes, como a 25 de Março, em São Paulo. Para os pequenos comerciantes a missão de permanecer no mercado se torna ainda mais difícil – já não era fácil manter uma loja física com aluguel, funcionários, impostos, etc. Mas, o que fazer? Existe uma solução?

Talvez possamos aprender com dois segmentos: o primeiro são as grandes empresas, que justo em função da crise estão procurando fusões e aquisições. Então nos perguntamos “Como pode nesse momento pensar em crescer?”, mas na verdade precisamos esclarecer o que é esse “crescer”, que no fundo significa “aumentar meu universo de clientes sem crescer os custos”.

Com a instabilidade financeira, o número de pessoas ativas economicamente diminui drasticamente, e a partir disso podemos imaginar o que acontece com um pequeno comércio em uma cidade de 70 mil habitantes, onde o raio de ação de sua fachada não passa de alguns quarteirões. Logo podemos concluir que após aplicarmos algumas variáveis de segmentação do negócio, antes da crise essa loja poderia contar com 15 a 20 mil consumidores e agora com 5 mil ou menos. Isso quer dizer que por mais que seja investido em marketing local, os resultados serão bem pequenos.

O segundo segmento é a grande chave para os pequenos lojistas se for bem usado: a internet. Segundo o IBGE, desde 2014 já existiam 95,4 milhões de pessoas utilizando a internet. Outra informação importante é que provocar essas pessoas pode ter um custo bem baixo se comparando com mídias tradicionais. Então podemos concluir que expandir meu mercado usando a internet é um ótimo caminho? Sim, mas como todo instrumento novo esse também merece atenção e aprendizado. As agências especializadas em Marketing Digital são um bom caminho se você não sabe nada de internet, porém o mesmo cuidado que você tem contratando um prestador de serviços qualquer esse também merece. Foque no resultado, alinhe contratos mais curtos ou sem tanto vínculo para que possa medir e trocar de prestador se for necessário. Lembre-se: resultado bom é cliente comprando e não somente “as milhares de pessoas que te viram” ou por alguns segundos ou clicaram sem querer na sua propaganda.

E o famoso “faça você mesmo”, produtos do google como adwords, facebook, twitter, guias de empresas, etc. Os sites de comparação de preços também possuem boas ferramentas e são mais flexíveis para se trabalhar em parceria com os pequenos lojistas. Mas muita atenção antes de utilizar qualquer um deles. Assista vídeos disponíveis no youtube, que poderão lhe dar dicas imprescindíveis, pois às vezes apesar do pouco investimento para utilizá-los, se fizer errado jogará seu dinheiro fora.

(*) É empresário e criador do site Dica de Preço.

Plataforma online de busca de vagas de emprego divulga mais de 30 mil vagas na área de Tecnologia em todo Brasil

Cerca de 35 mil vagas de empregos estão abertas na área de Tecnologia para essa semana em todo o país. Essas vagas estão disponíveis no site da Neuvoo que funciona como um agregador de vagas online.

Veja algumas das vagas disponíveis:
Analista de Desenvolvimento, Suporte Técnico, Desenvolvedor Java, Desenvolvedor Java Script, Desenvolvedor Java Web, Desenvolvedor Front-End, Desenvolvedor Back-End, Analista de Banco de Dados, Estágio TI, Desenvolvedor HTML, Desenvolvedor SQL, Desenvolvedor Phyton, Engenharia da Computação, Gerente de Projetos, Desenvolvedor Mobile, Analista de Infraestrutura e muito mais.
No momento, ainda são oferecidas mais de 8 mil vagas em todo o estado de São Paulo, totalizando mais de 500 mil oportunidades para diversas áreas em todo Brasil (http://neuvoo.com.br/).

500 mil interações no Twitter

Com uma linguagem bem-humorada e inovadora no ambiente digital, o Pontofrio acaba de atingir 500 mil interações em oito anos de existência no Twitter. Trata-se de um volume inédito de tweets, mesmo levando em consideração a soma de mensagens das principais companhias brasileiras de varejo no relacionamento com os internautas na rede social. O resultado é fruto de uma comunicação ativa entre os quase 250 mil seguidores da página e o Pinguim, mascote que representa a marca desde 2010 na publicação de conteúdos dentro do canal, entre postagens e atendimentos aos clientes.
Em média, são 800 interações diárias da brand persona durante o horário comercial, sendo meta não deixar nenhum seguidor sem resposta, seja para disponibilizar ofertas customizadas, realizar a venda de produtos, esclarecer questões relacionadas a SAC, trocar informações gerais ou até para avisar quando está online e offline (www.twitter.com/pontofrio).

Os novos requisitos de segurança para grandes eventos

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Os principais desafios em eventos internacionais devem ser enfrentados com o apoio da tecnologia para identificar suspeitos de forma preventiva, evitar incidentes e punir infratores.
Nas próximas semanas, a segurança está em jogo no Brasil. É consenso entre os especialistas de segurança que, junto com a capacitação humana, é igualmente importante o bom uso de novas tecnologias para garantir a segurança das milhares de pessoas que acompanharão o maior evento esportivo do mundo.
A experiência com o uso de sistemas de videomonitoramento avançado em outros grandes eventos internacionais mostra que é fundamental trabalhar com inteligência na prevenção de atos que apresentem risco à segurança dos demais e, em caso de algum incidente, possibilitar uma resposta imediata e a identificação dos suspeitos.
Essa capacidade de identificar suspeitos, evitar incidentes e punir infratores depende cada vez mais da captura de dados úteis de forma contínua e do cruzamento dessas informações em tempo real com bases de dados compartilhadas entre cidades, estados e países.
São mudanças que acabaram por imprimir um novo modelo de gestão de segurança em grandes eventos. Hoje, as principais necessidades de vigilância para os estádios e as instalações para eventos incluem:
A identificação antecipada de incidentes reais ou potenciais, uma melhor consciência da situação e respostas coordenadas.
O acesso a gravações de alta qualidade, que podem ser usadas como provas nas investigações.
A interpretação eficiente de todos os dados recebidos pelo centro de operações.
Operações contínuas sob quaisquer circunstâncias.

Nesse caminho, é impossível pensar a segurança de estádios e outros eventos de grande porte sem o apoio de câmeras de videomonitoramento modernas e equipadas com tecnologias de analíticos de vídeo, análise forense e imagens de qualidade em qualquer situação adversa. Como criadora da câmera IP, a Axis investe em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias que respondam às demandas mais críticas de videomonitoramento. Este ano, a câmera IP completa 20 anos, e muita experiência foi acumulada nesse período.
Para estádios e instalações para eventos, o aproveitamento de imagem é fundamental. Isso significa garantir que as câmeras de rede sejam adequadas à finalidade para a qual o sistema foi projetado, com foco nos recursos de imagem que abordam necessidades específicas, fornecendo vídeos que possam ser aproveitados, independentemente das condições da cena de vigilância ou do momento em que essas imagens sejam solicitadas:
Antes – Ajudam a identificar e deter os desordeiros antes que eles entrem na arena e alertam os funcionários e a polícia sobre pessoas com comportamento suspeito, acesso não-autorizado a áreas restritas ou objetos abandonados.
Durante – Fornecem uma visão geral em qualidade 4K de toda a instalação do evento, combinada com a capacidade de ampliar e examinar os mínimos detalhes em uma cena. Câmeras como a AXIS Q6000-E permitem visualizar duas telas ao mesmo tempo, uma com uma visão geral do ambiente e outra buscando o detalhe no zoom. Analíticos de vídeo, como o reconhecimento facial, ajudam a encontrar suspeitos em tempo real e adotar ações antes de que qualquer crime seja cometido.
Depois – A análise pós-evento, com sua capacidade de buscar automaticamente fatos específicos em meio a um amplo conjunto de dados, está orientada à investigação forense. O processamento de vídeo se faz nos arquivos e pode alcançar resultados por meio de critérios ou atributos de pesquisa predefinidos. Graças ao seu complexo sistema de algoritmos e sua capacidade de estabelecer parâmetros predefinidos, como a detecção de movimento, o reconhecimento facial ou o cruzamento de limites, entre outros, esta tecnologia facilita a complexa tarefa de identificar e rastrear pessoas, objetos e movimentos. Mas talvez o mais importante seja a capacidade de extrair, processar e sintetizar toda a informação relevante que possa ser a chave da análise de um incidente e sua solução.
Com os recursos tecnológicos adequados, é possível garantir uma qualidade excepcional para ajudar a desmontar planos em ação, identificar os envolvidos de forma preventiva e apoiar investigações após um incidente. Especialmente em grandes eventos, a principal arma da sociedade contra o crime é a inteligência de suas forças policiais.

(Fonte: Alessandra Faria, diretora da Axis Communications)

Eficiência energética: precisamos olhar para os edifícios

Lisandro Sciutto (*)

Eles são responsáveis por metade do consumo de energia no Brasil e mais de 40% nos Estados Unidos, mas a tecnologia pode torna-los mais sustentáveis e inteligentes

Um edifício inteligente, de acordo com o Institute of Building Sciences, usa a rede e a tecnologia para controlar e monitorar aspectos dos sistemas elétrico, hidráulico e mecânico. A tecnologia, como a de gestão de ativos, conhecida como EAM, ajuda a atuar preventivamente e evitar falhas, além de apresentar melhor controle dos custos e manutenção.
A prevenção já é uma característica do Brasil em algumas áreas da saúde, por exemplo. No País, a medicina preventiva acontece muito bem. Um bom exemplo é que os planos de saúde oferecem um check up anual, em que é possível fazer os principais exames a fim de prevenir as doenças antes que elas cheguem de repente. E, se o mesmo acontecesse na construção civil? E, se as edificações fossem sustentáveis ainda na fase do planejamento? Evitaríamos não apenas falhas futuras, mas reduziríamos o desperdício de recursos naturais e minimizaríamos os gastos com manutenção.
Vou ilustrar com o exemplo da energia elétrica. A diversidade e intensidade no uso dos recursos naturais renováveis no Brasil é forte e atinge a margem de 41% frente a média mundial de 13%, de acordo com o Balanço Energético Nacional de 2015, do Ministério de Minas e Energia. O mesmo relatório mostra que é preciso atenção sobre a origem do consumo no País, que apresentou retração de 2,1% nos gastos de energia em relação a 2014, no entanto, as edificações brasileiras foram responsáveis por, praticamente, 50% do consumido, contando com setores industrial, público, residencial, comercial e de serviços. Nos EUA, esse número foi de 41% no ano passado, segundo a US Energy Information Administration (EIA).

A tecnologia pode ajudar
Há um amplo espaço para otimizar os recursos energéticos nos edifícios, pois esse é um gargalo quando se fala do segmento corporativo, uma vez que 20% da energia consumida em construções comerciais é desperdiçada, e elas representam, pelo menos 80% dos custos operacionais e de manutenção para CEOs e CFOs. Por isso, a boa gestão do ativo impacta não apenas a margem de lucro mas a responsabilidade social de uma empresa. Além de ser um desafio constante para o País com a crise energética e hidráulica enfrentada no último ano.
A tecnologia de EAM quando conectada a sensores e à Internet das Coisas oferece informações em tempo real sobre os sistemas AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado), hidráulico e elétrico, conectando os sistemas de gestão do edifício com medidores de energia e gerando informações precisas e em tempo real para melhor gestão do empreendimento. É uma integração que automatiza o envio das informações e define parâmetros para controle da gestão dos ativos prediais – que são muitos. É uma forma de munir os gestores de informações sobre o sistema de energia e ter acesso ao que quase ninguém enxerga, como a origem das falhas. É possível saber, por exemplo, se o aumento do consumo tem origem no ar condicionado de uma unidade que está operando fora do tempo e do padrão previsto, ou, como na medicina, agir de forma preventiva, mostrando quando será necessário realizar a manutenção para evitar um colapso.

(*) É diretor de produtos da Infor Latam.