Disponibilidade é um dos segredos para reter funcionários da geração Y“Na minha época, as coisas eram bem diferentes.” Provavelmente qualquer pessoa nascida de 1980 até meados dos anos 1990 já ouviu dos pais ou conhecidos alguma frase similar a essa. Apesar dessa geração ser bastante jovem, atualmente entre seus 20 e 35 anos, em três décadas muita coisa pode mudar no mundo Vitaly Sukhovsky (*) Mas mesmo depois de anos, ainda pensamos especificamente em trabalho de forma tradicional, como por exemplo, o expediente das 8h às 17h, a hierarquia e cultura imutável de algumas empresas e a falta de espaço para críticas construtivas para a melhoria do desempenho. Para aquelas pessoas de 20 a 35 anos, a chamada geração Y ou geração do milênio, essas características estão se tornando um grande problema. Estudos comprovam que essa geração é mais impaciente do que a geração de seus pais, e busca principalmente a autorrealização no ambiente profissional. Fazer o que gosta, aprender, ser promovido, receber mais desafios e constantes feedbacks são algumas de suas ambições. Além de serem estimulados constantemente no trabalho, esses jovens querem um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Também é fato que essa geração se dá bem com os dispositivos tecnológicos ao seu redor e consegue realizar confortavelmente múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Mas por que falar dessa geração específica? Conforme os anos passam, a geração Y cresce no mercado de trabalho, enquanto a geração dos baby boomers se aposenta. Nos Estados Unidos, mais de um em cada três trabalhadores são da geração Y, e este ano eles vão ultrapassar a geração X para se tornar a maior parte da força de trabalho americana, segundo uma análise da Pew Research Center. Com mais jovens da geração Y no mercado de trabalho, e esperando um ambiente perfeitamente conectado, as empresas precisam garantir que suas operações favoreçam uma abordagem de disponibilidade contínua. As companhias já estão aproveitando as vantagens da virtualização, da nuvem e de outras tecnologias modernas, mas parece que a área de recursos humanos tem dado pouca atenção a como um ambiente de negócios Always-On pode impactar os funcionários e suas expectativas em relação à organização. As empresas precisam fazer ajustes em seus modelos de engajamento de funcionários. Estratégias como desktops virtuais e a adoção de home office, por exemplo, podem resultar em um ambiente de trabalho mais colaborativo. A flexibilidade de trabalhar de qualquer lugar faz com que os colaboradores fiquem não somente mais felizes, mas mais produtivos. Afinal de contas, se os clientes podem conduzir negócios online a qualquer hora, os funcionários precisam ter a capacidade de lidar com qualquer questão como resultado. Em muitos aspectos, a geração Y está forçando as organizações a serem mais receptivas e a se engajarem em plataformas que elas normalmente considerariam pouco adequadas aos seus interesses. No mundo sempre conectado, as empresas devem fazer parcerias com conselheiros de confiança que entendam sobre as implicações da geração Y e a evolução que ela traz aos negócios. Com o aumento de engajamento e dos pontos de contato do cliente, a necessidade de acessar informações, arquivos ou aplicações a qualquer hora e de ter a proteção desses dados torna-se ainda mais importante. No ambiente moderno de negócios, é preciso alavancar as tecnologias que permitem não somente que os funcionários façam melhor seu trabalho, mas que melhorem as relações com clientes e stakeholders. As organizações precisam abraçar a chegada da geração Y, mesmo que isso signifique mudar a abordagem organizacional em relação aos colaboradores e aos dados que estão sendo gerados. Essa é a verdadeira empresa Always-On. (*) É vice-Presidente para América Latina da Veeam Software. Esclareça dúvidas sobre Certificação DigitalCom esse crescimento, ainda existem pessoas que desconhecem o sistema e que não sabem como, porque e quando usar o certificado digital. Dessa forma, separamos cinco perguntas e respostas que esclarecem essas dúvidas. | BotChatters para Redes Sociais: O Fim dos Aplicativos Mobile?Após o lançamento da Apple Store (iOS), em julho de 2008, e do Play Store (Android), os aplicativos mobile tornaram-se uma febre no atendimento. Desde então, praticamente todas as grandes empresas lançaram seus aplicativos com o objetivo de facilitar o relacionamento e estar mais próximo dos clientes. Porém, com o surgimento dos chamados botchatters para redes sociais, os aplicativos parecem estar perdendo sua força original. Devido à capacidade de processar a linguagem natural escrita e falada, os botchatters conseguem iniciar o atendimento com uma pergunta aberta “Como posso ajudar?” e resolver as demandas básicas dos consumidores, eliminando o chamado “labirinto de menus” (típico da tradicional navegação por categorias e opções dos aplicativos). De olho nessa oportunidade, em abril deste ano, o Facebook disponibilizou a sua API para que os desenvolvedores de botchatters pudessem utilizar o Messenger como um novo canal de atendimento automático. Isso ocorre da mesma forma em outras redes sociais, como Skype e Twitter. O Telegram, por exemplo, com a intenção de atrair desenvolvedores de botchatters, ofereceu prêmios de 25 mil dólares para quem desenvolva um botchatter “surpreendente” em sua plataforma. Como resultado, atualmente (jul/2016) já existem mais de 10k botchatters de redes sociais em desenvolvimento pelo mundo. Apesar destas iniciativas, acreditamos que muitos usuários frequentes de algum produto ou serviço continuarão instalando os aplicativos para se comunicar com as empresas. Por outro lado, os usuários não frequentes (e até parte dos usuários frequentes) certamente preferirão o botchatter, para que a sua solicitação seja atendida com mais agilidade (inteligência artificial) e sem a necessidade de sair de sua rede social preferida, quando já estiver logado (conveniência). Além da maior portabilidade dos botchatters entre os aparelhos iOS, Android e Windows Phone, a forte presença das redes sociais no espaço limitado da home-screen (smartphones) lança uma grande expectativa sobre o brilhante futuro dos botchatters. Resta saber como será a divisão do bolo do negócio de atendimento com os aplicativos. (Fonte: Marcelo Arakaki é sócio fundador e COO da Bluelab, empresa especializada em automatizar o atendimento ao cliente, que possibilita em algumas operações solucionar até 95% das demandas dos clientes via telefone, webchat ou Facebook). Novos nichos de apps O2O ganham força no BrasilEder Leonidas (*) A evolução tecnológica está refletida no cotidiano da sociedade Se pensarmos bem, há cinco anos poucas pessoas tinham vivenciado a experiência de pedir um táxi ou delivery de comida por meio de aplicativos. Hoje, a realidade é diferente: pelo menos 18% da população brasileira já solicitou um táxi através de um app móvel, de acordo com pesquisa realizada pelo Panorama Mobile Time/Opinion Box. Isso sem contar o Uber, que ganhou enorme popularidade nos últimos 12 meses. Outro levantamento idealizado recentemente pelo Ibope também aponta que 32% dos pedidos de comida no país já são efetuados de forma on-line. (*) É administrador de empresas, possui MBA em Gerenciamento de Projetos e é sócio-fundador do aplicativo GetHelp, marketplace de serviços como guincho e socorro mecânico aos motoristas que trafegam pelas principais rodovias do país. |
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