Imaginação Totalitária: os perigos da politica como esperança
Francisco Razzo – Record – O mestre em filosofia, declara em tintas de fácil entendimento, que independentemente de viés ideário ou religioso, o ser humano, na maioria dos casos, busca o poder. Quando o alcança, transforma-se para mantê-lo. Parece uma simples observação do dia-a-dia. O professor escava o assunto e traz à tona os meandros do espirito humano para justificar essa prática. Esclarecedor.
Los Juegos Olímpicos
Roberta Amendola – Santillana – Interessante material, muito bem impresso, totalmente em espanhol ou inglês, que explica com fotos contextualizadoras , que acentuam o entendimento, desde os primeiros jogos na Grécia até aos tempos modernos. Nossa primeira participação nos Jogos, foi em 1920. Para ser lido e guardado. Instrutivo.
Poder e Manipulação: Como entender o mundo em 20 lições extraídas de O Príncipe, de Maquiavel
Jacob Petry – Faro – Trabalho de justaposição, entre a época do florentino Maquiavel e nossos tempos. Conclusão: pouco ou nada mudou. A gênese humana é quase imutável, no que tange às suas aspirações, ambições e procedimentos. Naturalmente o autor, filósofo, jornalista, com extrema sabedoria, vai a fundo nessa análise e destaca importantes fatores no “O Principe”, justificando Maquiavel, que a seu modo de ver, não é um cínico e sim um apreciador das condições humanas e aplicou-as numa abrangência até o momento estudada e praticada por muitos sectários. Impactante.
Temas e Dilemas do Pós-Digital: A voz da politica
Lucia Santaella – Paulus – Os meios digitais permeiam a sociedade global, esse é um fato, absolutamente inquestionável e sua permanência irreversível. O autor propõe-se a uma análise profunda do fenômeno. Além das questões preliminares, atêm-se também à sua utilização no ambiente político, bem como suas reais implicações. A pesquisadora expõe sua tese de maneira isenta, com muita sabedoria. Profundo.
A Instrumentalina
Lídia Jorge – Anna Cunha (Ilustr) – Peirópolis – Um gostoso conto português, retratando uma infância, no interior de Portugal. Residente na casa de seu avô, sob a égide duma condição social quase hermética, com tias e primos. A pedido do avô, seu tio veio residir na casa. Em sua bagagem, a instrumentalina! Sua presença, veio trazer alegria ao ambiente. O conto, além de viés poético é uma ode à liberdade. Uma viagem aos tempos idos e transporte ao presente. Lindo!!