Dívida pública aumenta 2,82% e fecha maio em R$ 2,8 trilhõesA Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento, em termos nominas, de 2,82%, em maio na comparação com abril, ao passar de R$ 2,799 trilhões para R$ 2,878 trilhões Os dados, que incluem o endividamento interno e externo, foram divulgados ontem (27) pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode ocorrer devido à assinatura de contratos de empréstimo. No mês de maio, as emissões da DPF corresponderam a R$ 55,80 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 11,48 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 44,32 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque ampliado em 2,77% ao passar de R$ 2,670 trilhões para R$ 2,744 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal interna em circulação no mercado nacional. Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve aumento de 3,94% na comparação com o resultado do mês anterior, chegando a R$ 134,70 bilhões, equivalentes a US$ 37,47 bilhões. Desse total, R$ 122,42 bilhões (US$ 34,05 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos), e R$ 12,28 bilhões (US$ 3,42 bilhões), à dívida contratual. DPFe é a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, a variação da DPFe deveu-se principalmente pela valorização do real em relação as moedas que compõem o estoque da dívida externa. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões (ABr). |
Projeção para a inflação sobe para 7,29%, este anoA projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela sexta vez seguida, ao passar de 7,25% para 7,29%. Para 2017, a estimativa é mantida em 5,5% há seis semanas consecutivas. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC). As estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A expectativa das instituições financeiras para a taxa ao final de 2016 subiu de 13% para 13,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica caiu de 11,25% para 11% ao ano. A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 3,44%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 1%. A projeção para a cotação do dólar foi mantida em R$ 3,60, no fim deste ano, e em R$ 3,80, no final de 2017 (ABr). | |