O vice-presidente Michel Temer disse ontem (9) que o Brasil vive em um “regime de uma normalidade democrática extraordinária” e que as instituições “estão funcionando”.
Ele fez as declaraçãoes ao comentar a vitória da chapa 2 – Unindo o Brasil – formada, na maioria, por deputados da oposição e dissidentes da base aliada para compor a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – e a decisão do ministro do STF, Edson Fachin, de suspender o processo de impedimento.
“A Câmara tomou uma deliberação no exercício legítimo da sua competência e, posteriormente, em face de medida judicial, o Supremo suspendeu, temporariamente, essa medida e, preliminarmente, para o exame posterior pelo plenário. Isso revela que vivemos num regime de uma normalidade democrática extraordinária, as instituições estão funcionando, revelando a democracia plena no país”, afirmou na saída do gabinete da Vice-Presidência.
Perguntado sobre se haveria uma debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal negativo. O vice-presidente não comentou a carta que enviou à presidenta, sobre descontentamento com o tratamento recebido no governo (ABr).