Crenças Limitantes

em Jéssica Bettin da Cunha
terça-feira, 25 de março de 2014
jessica betting

Você já parou para pensar que é muito mais capaz do que acredita ser? Quantas vezes se surpreendeu com atos até então considerados impossíveis para você?

Durante as sessões de coaching e, até mesmo, em todos os tipos de conversa, me deparo com algumas afirmações como: “Todo vendedor é chato”, “Todo profissional de TI fica até mais tarde no trabalho”, “Conseguir clientes é difícil”, “Não consigo falar em público”, entre tantas outras.

Essas afirmações – ou crenças limitantes, como o próprio nome diz – formam uma espécie de barreira, impedindo que a pessoa consiga enxergar além delas, bloqueando qualquer passo que possa ser dado na direção de desmistificá-las.

Como são, normalmente, de cunho negativo, a pessoa acredita fielmente que não é capaz de fazer algo, chegando a não tentar, ou a desistir nas primeiras tentativas, dando mais força a estas verdades absolutas e, às vezes, falando: “Eu disse que não conseguiria!”.

Ao longo das sessões de coaching, vamos fazendo perguntas do tipo: “Você nunca foi atendida por um vendedor bacana?”, ou “Será que nenhum profissional de informática da face da Terra costuma deixar o trabalho no horário correto?”, ou “Me fale quais qualidades um bom locutor tem e que você também tem”, além de questionamentos para rememorarmos que, em algum momento da vida do coachee (cliente de coaching) ele já conseguiu tal feito, mas não se lembra mais.

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Jéssica Bettin da Cunha
Coach e Consultora de RH, psicóloga, pós-graduada em RH e formada em Coaching Integrativo. É diretora da JBC Consultoria e colaboradora do Jardim do Ser.

Desta forma o cliente vai percebendo que é sim capaz de fazer o que, até então, acreditava ser impossível e, melhor, vai tomando gosto da situação e agindo cada vez mais de modo confiante.

O auxiliamos a planejar os próximos passos; se preciso for até sugerimos uma encenação durante a sessão, pois é um ambiente propício para treinar e, se ele errar, conseguir tomar consciência da falha e consertá-la, para ser assertivo na situação real.

Aos poucos, o coachee vai se policiando para não lançar mão das suas crenças limitantes e, antes de afirmar que não é capaz, ele para, reflete sobre a melhor estratégia a seguir, escolhe qual sua melhor qualidade para auxiliá-lo no momento, e age diferentemente de antes, obtendo mais sucesso do que de costume.

É extremamente gratificante e emocionante em muitos casos, quando nas sessões seguintes o cliente nos diz que foi bem sucedido ao atingir o objetivo planejado e, de peito estufado e coluna ereta assume para si mesmo: EU CONSIGO, EU SOU CAPAZ!

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Rebeca Toyama

 

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