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Hiperautomação: 10 passos para implementá-la na sua empresa

em Destaques
segunda-feira, 27 de maio de 2024

Hermínio Gonçalves (*)

A hiperautomação está se tornando cada vez mais relevante à medida que as organizações buscam se adaptar a um ambiente de negócios em constante mudança e impulsionar a transformação digital em suas operações. O que é a hiperautomação?

A hiperautomação é mais do que uma ferramenta, é uma mentalidade. Ela busca automatizar processos complexos que envolvem raciocínio, aprendizado, adaptação e decisão. Ela combina diferentes tecnologias, como BPM, RPA, Machine Learning (ML) e Inteligência Artificial (IA), por exemplo.

BPM é a sigla para Business Process Management ou Gerenciamento de Processos de Negócio. É uma abordagem que se concentra no mapeamento, modelagem, automação, gestão e melhoria contínua dos processos empresariais, visando melhorar e otimizar os processos organizacionais para atingir seus objetivos de forma eficiente.

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, ou Automação Robótica de Processos. É uma tecnologia que usa robôs de software para imitar as ações humanas em tarefas repetitivas e baseadas em regras.

Machine Learning é uma área da Inteligência Artificial que usa algoritmos e modelos para fazer os sistemas aprenderem com os dados e melhorarem o seu desempenho. Já a Inteligência Artificial é a ciência que estuda e cria sistemas que simulam o funcionamento do cérebro humano, como reconhecimento de voz, imagem e texto, processamento de linguagem natural e análise de sentimentos.

Ao integrar essas tecnologias, a hiperautomação cria um ecossistema de automação que conecta pontos e melhora operações de forma inovadora. Dessa forma, ela leva as organizações para uma nova era de agilidade e inovação.

Para implementar a hiperautomação nas empresas, é preciso seguir alguns passos. Confira:

  1. Avaliar as necessidades e oportunidades de automação – O primeiro passo é a identificação dos processos que podem ser automatizados na sua empresa. Nessa etapa, é essencial procurar processos que sejam repetitivos, demorados, propensos a erros e que consumam muitos recursos, além de pensar em quais departamentos podem se beneficiar mais com a automação.
  2. Definir objetivos claros – É necessário definir o que a empresa pretende alcançar com a hiperautomação – reduzir custos, aumentar a eficiência e melhorar a qualidade são alguns dos exemplos. Objetivos claros e mensuráveis são importantes para avaliar o sucesso da tecnologia.
  3. Escolher as tecnologias certas – É possível utilizar BPM, RPA, ML, IA ou outras tecnologias que se complementam. O importante é alinhar essas tecnologias com os objetivos e processos que serão automatizados.
  4. Desenvolver uma estratégia de implementação – O quarto passo é a criação de um plano detalhado de como automatizar os processos. Isso envolve montar uma equipe de automação, definir um cronograma, alocar recursos e definir métricas de sucesso. Assim como comunicar o plano a todas as partes interessadas e envolvidas.
  5. Testar a automação – Nesta etapa, é essencial fazer um piloto em um processo simples para verificar se as tecnologias e os processos funcionam bem. Isso ajuda a identificar problemas e corrigi-los antes da implementação em larga escala.
  6. Implementar em larga escala – O sexto passo é a expansão da automação para outros processos e áreas. Antes disso, é importante garantir que todos os colaboradores estejam treinados e prontos para trabalhar com os sistemas automatizados.
  7. Monitorar e ajustar – Usar métricas para avaliar o progresso em relação aos objetivos é essencial. Estar preparado para ajustar e otimizar os processos conforme surgirem novas necessidades e oportunidades também é um passo imprescindível para o início da automação.
  8. Promover a cultura de automação – Educar e capacitar os colaboradores para aproveitar os benefícios da hiperautomação é importante para promover a cultura da automação e criar uma mentalidade de inovação em toda a equipe.
  9. Integrar BPM, RPA, ML e IA de forma coesa – O próximo passo é integrar BPM, RPA, ML e IA de forma coesa e garantindo que as tecnologias trabalhem juntas e se comuniquem bem.
  10. Evoluir constantemente – Por último, o décimo passo é a evolução constante. A hiperautomação é uma jornada contínua. É preciso estar aberto à evolução e à adoção de novas tecnologias.

Seguindo esses passos, é possível preparar as empresas para implementarem a hiperautomação com sucesso. A jornada de transformação digital traz vantagens significativas quando planejada e executada. – Fonte e mais informações, acesse: (https://www.softexpert.com).