Há um lugar em que os brasileiros vão continuar optando por fazer suas próprias compras de forma presencial em vez de recorrer às opções on-line nesta Black Friday: o supermercado. Ao contrário de quase todos os outros setores do varejo, o mercado varejista de alimentos e bebidas do país tem uma taxa de penetração on-line muito pequena, de 2,6%, que na verdade deverá diminuir em uma média de 1,7% para 2,4% até 2027. Entretanto, a tecnologia ainda pode desempenhar um papel importante na forma como os consumidores brasileiros buscam as melhores ofertas e comparam preços antes de irem ao supermercado para encher a cesta.
“À medida que a Black Friday se aproxima, pode ser uma surpresa para muitos que, em um país tão tecnologicamente avançado como o Brasil, as compras on-line simplesmente não tenham decolado”, comenta Mathias Ferraz, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Lessy no Brasil. “Dito isso, as pessoas ainda vão buscar ofertas em seus supermercados locais, assim como estarão online, e o uso de aplicativos de busca de melhores ofertas é uma ótima maneira para encontrar as melhores ofertas antes mesmo de sair do mercado.”
Após um início de 2023 difícil, em que o clima de negócios foi afetado por incertezas e temores de inflação, as empresas brasileiras estão olhando para a Black Friday para dar um grande impulso em suas fortunas e no quarto trimestre do ano, com o Natal logo em seguida. No entanto, este ano, os consumidores também estão se sentindo pressionados e estão procurando gastar muito somente quando o preço é justo. Esse é especialmente o caso do Brasil, pois o segundo período mais popular do varejo no país agora abrange quase um mês inteiro de ofertas e aumento da atividade comercial.
De acordo com o Panorama do Consumo na Black Friday 2023 da Globo, 26% dos compradores começam a pesquisar com três meses de antecedência, 21% pesquisam com um mês de antecedência e apenas 5% fazem a pesquisa no próprio dia da Black Friday. “A inflação não atingiu o Brasil com tanta força como muitos outros países este ano, tanto na América Latina como no G20. Porém, os consumidores não estão cheios de otimismo devido às turbulências geopolíticas e às incertezas sobre a gestão fiscal do governo e o compromisso de manter a inflação baixa”, explica Mathias Ferraz. “Tudo isso significa que os compradores esperarão descontos massivos antes de gastar seu dinheiro.”
Com tantas pessoas já em busca das ofertas da Black Friday antes e depois da famosa data e, ainda assim, com uma parcela tão pequena de brasileiros confiando no comércio eletrônico de alimentos, Mathias prevê que os aplicativos de busca de melhores ofertas serão um grande mercado em crescimento para a enorme parcela de brasileiros que estão muito on-line, prontos para encontrar uma oferta, mas que querem colocar as mãos no item físico antes de levá-lo para casa.
Embora seja novo no Brasil, o aplicativo da Lessy já provou ser um sucesso internacional, com mais de 90 milhões de downloads em todo o mundo, sendo 300 mil só no Brasil, 1,2 milhão de usuários ativos diariamente e uma taxa de adesão de 83% dos usuários que abrem o aplicativo para verificar as pechinchas antes de ir às compras.
“Uma plataforma como a Lessy é o acompanhamento perfeito da Black Friday para os brasileiros que não querem perder as ofertas do supermercado antes de sair de casa”, explica Mathias. “Ela funciona agregando catálogos de lojas com descontos e ofertas dos supermercados participantes em um aplicativo móvel fácil e prático.” Para os varejistas, é uma ótima oportunidade de destacar as ofertas quentes e chamar a atenção dos clientes para elas por meio de uma interface on-line conveniente. Mathias conclui: “Dessa forma, os consumidores podem ‘experimentar antes de comprar’, comparando itens de uma loja para outra, incentivando assim a concorrência entre os supermercados e atraindo ainda mais pessoas para aproveitar os melhores descontos.”
