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Venda Direta ressurge ampliando o relacionamento com o consumidor

em Negócios
segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022

Proporcionar aos seus consumidores a opção de canais diversos de compras tem sido um dos diferenciais das empresas que desejam contornar a crise financeira e aumentar suas vendas. Mesmo antes da pandemia impactar a economia nacional, as marcas já vinham inovando com investimento em empreendedorismo, expansão para Venda Direta e comércio digital.

O cenário pandêmico modificou a maneira de consumir, fazendo com que empresas buscassem alternativas em casos de comércios fechados e restrições de horários, possibilitando que muitos, por exemplo, pudessem criar o hábito de pedir pela internet e receber em casa os mais variados produtos. Empresas com tradição em Varejo encontraram na Venda Direta a possibilidade de obter números positivos em meio a quedas de vendas e o fechamento, por alguns períodos, de suas lojas físicas.

Com isso, setor crescer 10,5% no primeiro ano da pandemia em 2020. A Pernambucanas, com recém completados 114 anos de história e somando mais de 460 lojas pelo país, entrou no mercado da Venda Direta. O sucesso das suas plataformas digitaiscolaborou para que a varejista implantasse a Venda Direta como um de seus canais, além de oferecer a oportunidade de renda extra para diversas famílias brasileiras.

Este foi o mesmo caminho adotado pela rede Polishop, que conta com cerca de 270 lojas físicas, e também possui empreendedores independentes para aumentar sua capilaridade e chegar aos mais diversos públicos. “Com o desemprego em 11,6% e a taxa de informalidade crescendo, sendo 38,6 milhões de trabalhadores informais no país, há muitas pessoas precisando de uma fonte de renda, extra ou não, e esse cenário conversa diretamente com as empresas que querem manter a atividade e a margem de lucro”, destaca a presidente executiva da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Adriana Colloca.

“O sonho de empreender está entre os quatro maiores do brasileiro, e a Venda Direta é um começo seguro, pois o empreendedor trabalha com marcas consolidadas no mercado”, completa. Outros casos que exemplificam o movimento das empresas no sentido da inovação, são os canais Parceiro Magalu e Minha C&A, que possibilitam que pessoas com vontade de empreender, abram lojas virtuais para vender seus produtos e recebam uma comissão.

A Luiza e a C&A são responsáveis pelo produto, cobrança, entrega e pós-venda, e o empreendedor fica responsável pela divulgação – permitindo a criação de um relacionamento com sua clientela – e comercialização. Ser empreendedor, grande ou independente, requer enxergar novas portas a serem abertas em momentos de crise. Assim como todas as indústrias, a do comércio se inova a cada dia para acompanhar o ritmo dos consumidores, que buscam cada vez mais simplicidade e funcionalismo. – Fonte e outras informações: (www.abevd.org.br).