O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,4 ponto na passagem de outubro para novembro. Com o resultado, o indicador chegou a 74,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde abril deste ano (72,5 pontos). A confiança foi afetada tanto pela piora do Índice da Situação Atual, que avalia o presente, quanto pelo Índice de Expectativas, que avalia o futuro. O Índice da Situação Atual caiu 2,1 pontos e atingiu 66,9 pontos. Já o Índice de Expectativas recuou 1 ponto, indo para 81,4 pontos.
“Apesar do avanço da vacinação [contra a covid-19], suas consequências favoráveis na redução de casos e mortes e flexibilização das medidas restritivas, o aumento da incerteza econômica diante de uma inflação elevada, política monetária restritiva e maior endividamento das famílias de baixa renda tornam a situação ainda desconfortável e as perspectivas ainda cheias de ameaças”, explicou a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt (ABr).